Bárbara Guimarães sobre o divórcio de Carrilho: «É tudo tão tenebroso»

Bárbara Guimarães tem medo que todas as polémicas em redor do seu divórcio possam afetar Diniz Maria. Apresentadora também acredita que o cancro que teve foram consequência de muitos anos difíceis na sua vida pessoal.

Bárbara Guimarães sobre o divórcio de Carrilho: «É tudo tão tenebroso»

Bárbara Guimarães afirma que o sofrimento que o divórcio de Manuel Maria Carrilho lhe provocou nos últimos anos foi «devastador para toda a família» e revela que teve de recorrer à terapia. A apresentadora acredita que o cancro da mama foi uma consequência dos últimos anos atribulados e afirma estar preocupada com as consequências que a exposição mediática do seu divórcio irá ter para o filho mais velho, Diniz Maria.

Estas afirmações foram feitas esta terça-feira, dia 6 de outubro, numa entrevista a Júlia Pinheiro, no programa Júlia, onde se mostrou «renascida». «Só agora é que vou sentindo esta serenidade, tranquilidade», disse. «Não foi fácil, tive um verão um bocado complicado, em que tive de ultimar algumas questões sobre o fim de um processo que determinou os últimos dois anos [cancro da mama] e sinto-me com essa leveza a enfrentar, e querer tanto viver, e aproveitar… com mais energia, com vontade de fazer coisas, de continuar e seguir em frente», acrescentou..

Foi em 2013 que foi tornado público que Bárbara Guimarães enfrentava um divórcio litigioso com Manuel Maria Carrilho. Este assunto fez correr muita tinta na imprensa e a apresentadora da SIC fala em consequências devastadoras. «A intimidade de uma família é devassada e é devassada sem dó nem piedade… Eu fiquei assustada. Chorava, mas eu choro muito. Não tenho problemas em chorar e revoltei-me, mas tinha de manter uma família em casa e mantê-la sã», partilhou, admitindo que precisou de recorrer a ajuda: «A terapia foi importante para me conhecer um bocadinho. Também é uma forma de deitar cá para forma coisas que nunca disse».

A vida amorosa

Durante a entrevista, Júlia Pinheiro foi ao cerne da questão e questionou a Bárbara Guimarães sobre as escolhas amorosas que fez ao longo da vida. «Foste uma mulher feliz nos teus amores?», perguntou. «Eu acho que nunca fiz grandes escolhas, que horror! Não fui muito assertiva nesse capítulo, mas tenho sempre esperança, sempre», respondeu.

«[Os filhos] É o que mais custa em tudo, porque eles são pequenos», frisou, recordando que Diniz Maria e Carlota cresceram no meio do escândalo do divórcio. O menino tinha oito anos e Carlota três quando a separação de Bárbara e Carrilho foi tornada público.

Bárbara Guimarães desvendou também que evita falar da separação para os proteger.  «Cresceram no meio disto tudo, embora da minha parte nunca… nem sequer converso. Se quiserem falar de alguma coisa, falo, mas é raríssimo. Eu acho que também é de bom senso afastar as coisas disso e as conversas. Já basta o que podem ouvir na escola ou o que fazem aqui ou ali. Eles cresceram um bocado nesse turbilhão. A Carlota nunca se apercebeu muito bem, mas o Diniz sim. O que me custa mais é saber as repercussões que isto terá no meu filho quando ele for crescido», confessou.

A apresentadora explicou também porque sempre manteve o silêncio sobre o escândalo. «Porque é tudo tão tenebroso, é a minha forma de ter dignidade. Acho que não é por acaso que sete anos depois o corpo diz: ‘olha, porque tens aqui um assunto para resolver porque o corpo já não aguenta». Com esta frase, a estrela da SIC explicou que acredita que o cancro da mama foi uma consequência dos últimos anos de sofrimento vivido.

Texto: Ricardina Batista; Fotos: D.R. e Reprodução redes sociais

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