A Pipoca Mais Doce recorda morte do irmão: “Não há superação”

A Pipoca mais Doce, como é conhecida Ana Garcia Martins, recordou a morte do único irmão num acidente de viação. A comentadora do “Big Brother” tinha na altura 18 anos.

A Pipoca Mais Doce recorda morte do irmão: “Não há superação”

“Não há superação”, diz Pipoca sobre a morte do irmão e a forma como ela e os pais encararam o trágico acontecimento. A comnetadora do “Big Brother” recordou a perda numa sessão de perguntas e respostas que promoveu no seu Instagram.

“Há uma tentativa de sobrevivência diária, o ter de continuar porque há outra filha para tomar conta. Mas é uma experiência absolutamente atroz. Agora que sou mãe não consigo mesmo perceber como se ultrapassa uma coisas destas”, acrescentou.

O irmão de Ana Garcia Martins morreu aos 22 anos. A Pipoca mais Doce, como é conhecida, tinha 18 e o acidente que vitimou Sara Carreira, no passado dia 5, veio reavivar as memórias da comentadora. “É absolutamente impossível ficar indiferente a uma tragédia destas. Pessoalmente, a mim, toca-me muito porque perdi o meu único irmão precisamente com a mesma idade da Sara e também num acidente de automóvel, portanto, sei precisamente a dor que esta família está a passar e toca-me muito. Mas acho que é uma dor transversal, acho que todos nós a sentimos de alguma maneira, portanto, só lhes desejo a maior força e a maior coragem para conseguirem superar este momento tão difícil”, disse a própria na gala do passado domingo do BB, um dia depois de a filha de Tony Carreira ter perdido a vida.

“Tenho medo de me ir esquecendo das feições”

A dura realidade marcou a vida de Pipoca, que não esquece o que viu no dia do acidente que vitimou o irmão mais velho, destruindo a sua família. “Lembro-me perfeitamente de as pessoas nos entrarem em casa madrugada fora, das cenas de gritos e choro, de eu adormecer e acordar cedo a pensar que tinha sonhado. De saltar da cama, de perceber que era mesmo a sério, de ir ao sítio do acidente e aí, sim, deparar-me com a realidade e com a irreversibilidade da coisa. Um carro completamente destruído, toda a gente a agarrar-me. Deviam estar com medo que me desse uma coisinha má e eu caísse ali redonda, mas eu só queria ver”, recordou, há tempos, nas redes sociais.

“Tenho medo de me ir esquecendo das feições, da maneira de ser. Às vezes olho-me ao espelho e fico assustada com semelhanças que nunca tinha visto antes. O que aconteceu é de uma tristeza que não se pode imaginar. Vejo como os meus pais envelheceram dez anos, como perderam tanta alegria e consome-me saber que terão de viver com aquela dor para sempre. Não há injustiça maior”, lamentou.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram

 

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