Portugal regista quebra de mais de 40% de casamentos em 2020

O número de casamentos realizados em 2020 em Portugal desceu 43,1% (18.902) em relação a 2019 (33.272), e abril foi o mês em que se realizaram menos matrimónios, indicam dados do INE.

Portugal regista quebra de mais de 40% de casamentos em 2020

O número de casamentos realizados em 2020 em Portugal desceu 43,1% (18.902) em relação a 2019 (33.272), e abril foi o mês em que se realizaram menos matrimónios, indicam dados do INE.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) fornecidos pelo Ministério da Justiça indicam que no ano passado se realizaram-se 18.902 casamentos, ou seja, menos 43,1% do que em 2019, ano em que se realizaram em Portugal 33.272 matrimónios (menos 3,9% que em 2018).

Na lista do ‘top’ três dos meses de 2020 – o ano do início da pandemia e de vários estados de emergência no país -, com menos casamentos em Portugal está abril, com 117 matrimónios.

O segundo mês com menos casamentos foi maio, com 745, e em terceiro lugar aparece o mês de março, com 1.035 matrimónios realizados.

Os três meses do primeiro ano de pandemia de covid-19 no país em que se registaram mais casamentos foi, logo à cabeça, setembro, com 2.859, seguido de agosto, com 2.589, e outubro, com 2.560.

Dados mais recentes do INE indicam que em janeiro deste realizaram-se 812 casamentos (menos 671 do que em janeiro de 2020), em fevereiro 420 (menos 1.017) e em março 748 (menos 287).

Segundo o chanceler da Diocese do Porto, padre Pais, até março do ano passado o número de casamentos naquela diocese foi “normal”, mas depois começou a surgir a “suspensão dos serviços” devido à pandemia, com adiamentos para setembro e outubro. “Uns casamentos realizaram-se, outros não”.

Na Diocese do Porto, que envolve “dois milhões de pessoas”, houve 1.073 casamentos registados, enquanto no ano anterior foram registados “3.388 casamentos”, adiantou o padre Pais.

O INE refere que os dados estatísticos relativos aos casamentos de 2020 devem ser lidos no contexto das “restrições” na vida dos cidadãos, onde se inclui a “mobilidade e o contacto social” devido ao problema de saúde pública causado pela epidemia da doença covid-19 e tendo em conta que, em 18 de março do ano passado, foi decretado o estado de emergência, através de decreto do Presidente da República.

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