Padre e três freiras vão a julgamento por escravidão

A denúncia foi feita por três noviças que deixaram o convento.

Padre e três freiras vão a julgamento por escravidão

O Tribunal de Guimarães decidiu enviar para julgamento o padre Joaquim Milheiros e três freiras no âmbito de um processo de escravidão e maus-tratos contra aspirantes a freiras da Fraternidade Missionária Cristo Jovem, em Requião, Famalicão. De acordo com o Jornal de Notícias, o juiz de instrução criminal decidiu levar também a julgamento o Centro Social de Apoio e Orientação que tutela o convento.

Segundo a mesma publicação, os arguidos estão acusados de nove crimes de escravidão. Terão agredido e humilhado jovens mulheres acolhidas no convento durante 30 anos.

O Ministério Público defendeu, em 2019, que “os arguidos tinham como alvo jovens de raízes humildes, com poucas qualificações ou emocionalmente fragilizadas e com pretensão a integrarem uma comunidade espiritual de raiz católica, piedosas e tementes a Deus”, cita a publicação.

Este caso ficou conhecido em 2015 quando a PJ fez buscas no convento do Requião por suspeitas de agressões, injúrias, castigos e até negação de cuidados médicos. A denúncia foi feita por três noviças que deixaram o convento.

 

 

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