Raríssimas | Paula Brito e Costa acaba de sair da Casa dos Marcos

A ex-presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, encontra-se na Casa dos Marcos em funções.

(Atualização 17h18)

 

Paula Brito e Costa acabou de sair da Casa dos Marcos, acompanhada pelo marido, e não prestou declarações aos jornalistas. A presidente demissionária da Raríssimas recusa demitir-se e afirma que só sendo despedida é que sai de lá.

Vários funcionários estiveram esta manhã em protesto contra a permanência de Paula Brito e Costa na Casa dos Marcos

 

Paula Brito e Costa apareceu para trabalhar na Casa dos Marcos, juntamente com o marido e filho, acompanhada por dois seguranças, durante a manhã desta quarta-feira, dia 20 de dezembro.

De acordo com a TVI e a RTP, cerca de 50 funcionários protestam contra a presença de Paula Brito e Costa. Os trabalhadores encontram-se no exterior da instituição e recusam-se a trabalhar enquanto a ex-presidente da Raríssimas continuar a exercer funções, na liderança da Casa dos Marcos.

Em declarações à RTP3, em direto, vários funcionários explicaram as razões do protesto. E as opiniões sobre Paula Brito e Costa dividem-se. «Esta situação é inadmissível porque, com toda esta calamidade, esperaríamos que a ex-presidente não comparecesse nas instalaçoes», afirma um funcionário do gabinete de comunicação.

Questionado  sobre se ponderavam a hipótese de ir falar com a presidente demissionária da Raríssimas, o mesmo funcionário rejeitou a ideia. «Não vamos tomar essa atitude, pelo menos para já. Tem de ser uma decisão tomada pela presidente da Raríssimas. A senhora sabe que, enquanto aqui estiver, não vamos trabalhar. Assegurando, claro, os serviços mínimos».

Uma outra funcionária, do departamento de limpeza, afirmou que nada a move contra Paula Brito e Costa. «Até prova em contrário somos todos inocentes. Essa situação depende do resultado das investigações. Estão muitos postos de trabalho em causa. Nós damos o nosso melhor, todos os dias»

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Paula Brito e Costa continua à frente da Casa dos Marcos e faz exigências

Paula Brito e Costa demitiu-se da presidência da Raríssimas mas continua à frente da Casa dos Marcos como diretora-geral. Embora nos últimos dias tenha trabalhado a partir de casa para se afastar dos ‘olhos’ das câmaras, a ex-presidente da associação afirma que só sai da Casa dos Marcos se for demitida.

«É muito fácil fazer a gestão da Casa dos Marcos. Se não me quiserem, então vamos ter de chegar a acordo», afirma Paula Brito e Costa em entrevista ao jornal ‘Expresso’.

Paula Brito e Costa vai ainda mais longe e afirma que o seu afastamento, uma vez que mantém um vinculo contratual ligado à instituição, só poderá ser feito se esta for demitida, obrigando ao pagamento de uma indemnização e o subsídio de desemprego.

Leia mais: «Visitámos as instalações da Raríssimas»

Paula Brito e Costa declara-se inocente

No centro da polémica do caso das Raríssimas, Paulo Brito e Costa, suspeita de ter se apropriado de fundos da associação, afirma estar inocente e que a única fraude que existiu foi a que a própria descobriu na delegação da instituição no norte do país.

Em entrevista ao Expresso, a antiga dirigente acusa Joaquina Teixeira (ex-vice-presidente) de ter cometido fraudes e, mostrando-se desiludida e magoada, exige um pedido de desculpa do país.

«Merecia um pedido de desculpas do país», confessa Paula Brito e Cunha.

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