Como vai ser a vida dos portugueses em maio. Ginásios, restaurantes, creches ou cabeleireiros

António Costa já se pronunciou sobre a forma como o reorganizamento de alguma atividades económicas deve ser feito

Como vai ser a vida dos portugueses em maio. Ginásios, restaurantes, creches ou cabeleireiros

Ainda não há certezas de nada, mas é possível que o país comece aos poucos a regressar ao ‘novo normal’ depois do final do confinamento, previsto para maio.

Apesar de ainda não haver regras definidas do Governo para todos os setores, António Costa já se pronunciou sobre a forma como o reorganizamento de alguma atividades económicas deve ser feito: «Temos que contactar as empresas para encontrar melhores formas de organização do tempo de trabalho, trabalhando uns de manhã, outros à tarde, uns uma semana, outros outra semana».

O Conselho de Ministros anuncia no próximo dia 30 quais os setores comerciais que retomam a atividade com normas de segurança em 4 e 18 de maio e 1 de junho.

O Conselho de Ministros anuncia no próximo dia 30 quais os setores comerciais que retomam a atividade com normas de segurança em 4 e 18 de maio e 1 de junho.

O primeiro-ministro já reuniu também com alguns setores e foram-lhe propostas várias medidas para garantir a segurança de todos os portugueses.

 

Veja como tudo deverá funcionar:

 

Comércio

– Primeiro irá reabrir o pequeno comércio. «Junta menos gente, exige menos distância de deslocação e serve melhor a economia local», afirmou António Costa.

– Grandes superfícies abrirão mais tarde

Empresas

– O Governo quer empresas a gerir o tempo de trabalho dos funcionários. «Trabalhando uns de manhã e outros à tarde, trabalhando uns uma semana e outros outra semana», já disse o primeiro-ministro.

A União Europeia recomendou hoje, para um “regresso seguro” ao trabalho devido à covid-19, a colocação de divisórias entre funcionários nas empresas e incentivou a continuação do teletrabalho e a utilização de transportes individuais em vez dos coletivos.

A União Europeia recomendou hoje, para um “regresso seguro” ao trabalho devido à covid-19, a colocação de divisórias entre funcionários nas empresas e incentivou a continuação do teletrabalho e a utilização de transportes individuais em vez dos coletivos.

Administração pública

-Restabelecimento do atendimento presencial

– Nas Lojas do Cidadão e nos Espaços do Cidadão, serão instaladas barreiras em acrílico a separar os utentes dos funcionários

 

Transportes públicos

– Serão restabelecidos os serviços suspensos

– Aumentar a oferta

– Desinfeção mais frequente

– Horários desencontrados

– Nova organização do trabalho para evitar “horas de ponta”

 

Creches

– António Costa acredita que alguns estabelecimentos poderão abrir em Maio

 

Escolas

– Alunos do 11º e 12º anos poderão voltar a ter aulas presenciais a partir de maio, mas ainda não há data anunciada

– Os mais novos deverão manter-se em casa, com as aulas síncronas e telescola

– Se regressarem às aulas, alunos mais velhos terão de usar máscara e cumprir o distanciamento social

 

Universidades e Politécnicos 

– Poderão reabrir a 4 de maio

– Lotação das salas de aulas será diminuída

– Distanciamento obrigatório entre alunos

– Possibilidade de haver aulas noturnas

– Alunos e funcionários terão de andar de máscara

– Serão criados corredores específicos para evitar aglomerações de alunos

– Higienização dos edifícios

 

Praias

– Limitação do número de pessoas

Distância mínima obrigatória

– Obrigatoriedade de uso de máscara em cafés e concessionários

 

Hotéis

– Reabertura faseada (em julho o cenário já deverá estar próximo da normalidade)

– Desinfeção das malas dos clientes

Selo de garantia de que hotéis cumprem todas as recomendações da Direcção-Geral da Saúde e da Organização Mundial do Turismo – à semelhança do que acontece em Espanha com o selo “Hotel Covid Free”.

– Uso de máscaras e luvas obrigatório

– Oferta de máscaras aos clientes no check-in

 

Igrejas

– Deverão abrir a partir de maio, com limitação no número de pessoas no interior

– Uso obrigatório de máscaras

– Proibição de todas as manifestações religiosas que impliquem maior aglomeração de pessoas, como procissões

– Casamentos e batizados com número limitado de convidados

 

Restaurantes

A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) reuniu-se esta semana com o Governo e foram propostas algumas regras:

– Poderão reabrir em junho

– Redução da limitação máxima de clientes para metade

– Marcação prévia

– Um metro de distância entre mesas

– Higienização do espaço e do material

– Alargamento do período do almoço e do jantar

– Uso obrigatório de máscaras pelos funcionários

– Clientes obrigados a medir a temperatura e desinfetar as mãos à entrada

– Eliminação das ementas nas mesas. Haverá uma exposta em local visível.

 

Ginásios

– Um sócio por cada 4 m2 de área para garantir distância de segurança

– Limite de sócios no espaço e nas aulas de grupo

– Cada utente deverá permanecer no espaço por uma hora no máximo

– Proteções de acrílico ou vidro na receção

– Proibição de praticar exercícios a dois

 

Cabeleireiros e barbeiros

Marcação prévia

– Limite máximo de clientes

– Uso obrigatório de máscaras

– Clientes e funcionárias proibidos de usar anéis, colares, brincos e pulseiras

– Cliente deverá desinfetar as mãos à entrada

– Possível alargamento de horário

– Higienização e desinfeção do espaço e do material de trabalho

 

Cinemas e teatros

– Lotação reduzida

– Lugares marcados de duas em duas filas e de três em três cadeiras.

Texto: Patrícia Branco

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