Bruno de Carvalho esgotou poupanças e ninguém lhe dá emprego
Bruno de Carvalho concedeu a sua primeira grande entrevista um ano depois de ter sido destituído da presidência do Sporting.
Bruno de Carvalho concedeu a sua primeira grande entrevista, a Tribuna Expresso, um ano depois de ter sido destituído da presidência do Sporting. Entre muitos assuntos do foro profissional, BdC foi também questionado sobre a sua vida pessoal e não se escusou a responder. Questionado sobre se estaria ou não agarrado ao poder, o ex-líder leonino afirma que «por ter sido ex-presidente do Sporting» foi impedido de «ter a possibilidade de dar sustento» às filhas.
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«As pessoas não me dão emprego»
O ex-presidente do Sporting diz ter vivido das suas poupanças durante um ano, assumindo que já acabaram e que agora tem sido difícil reabastecê-las. «As pessoas não me dão emprego», começou por dizer.
«Dizem isto: ‘Não lhe dou emprego e não é pelo seu valor, porque sabemos perfeitamente que você a nível de trabalho não há igual, mas temos medo de represálias.’ Isto não tem nada a ver com estar agarrado ao Sporting. Mas uma coisa é sair e continuar a minha vida. Outra coisa é esta perseguição que é feita, metaforicamente falando, pela procuradora Cândida Vilar e pelos atuais órgãos sociais do Sporting a um cidadão cuja única coisa que fez foi chegar ao Sporting e trazer dinheiro, glória, títulos, sócios, um pavilhão, e isto irrita-os solenemente. Porque se nós fossemos para eleições, eu ganhava.», sublinha BdC.
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