Há novos dados sobre a auditoria forense ao Sporting durante a gestão de Bruno de Carvalho. O jornal Record revelou, esta quinta-feira, novas informações que dão conta de que o ex-presidente dos Leões deu prémio de rendimento de mais de 3 milhões de euros na época 2017/2018.

Jorge Jesus não saiu de ‘mãos a abanar’

Os novos dados da auditoria feita pela Bakertilly revelam que a rescisão por mútuo acordo entre Jorge Jesus e o Sporting envolveu valores acima dos 380 mil euros, sendo que 320 mil foram destinados ao treinador. A verba junta prémios e o último mês de salário.

Prémio de rendimento de 3,8 milhões em 2017/2018

Os prémios de rendimento começaram a ser distribuídos na temporada 2016/2017, a segunda de Jorge Jesus em Alvalade, sendo que na seguinte aumentaram bastante. Na primeira época de Jesus no Sporting, o clube não foi além de um terceiro lugar, ficou pelos quartos-de-final da Taça de Portugal e não passou da fase de grupos da Taça da Liga. No final dessa temporada, a SAD distribuiu prémios desportivos no valor de 880 mil euros.

Em 2017/2018, o clube conquistou a Taça da Liga, marcou presenta na final da Taça de Portugal e assegurou o terceiro lugar no campeonato. Aí o valor aumentou significativamente para 3,8 milhões de euros. Importa destacar que nas temporadas 2013/14, 2014/15 e 2015/16 não há registo de quaisquer prémios atribuídos, sendo que nesse período foram conquistadas uma Taça de Portugal e uma Supertaça.

BdC recebeu prémio extra de 100 mil euros

Os dados da Bakertilly revelam ainda que Bruno de Carvalho recebeu um prémio extra de 100 mil euros devido ao desempenho da equipa na época 2016/2017.  Além de Bdc, também Rui Caeiro, Guilherme Pinheiro e Carlos Vieira receberam uma quantia de 50 mil euros.

Comissão de um milhão para a Sigma Trust

A Sigma Trust, empresa que foi contratada pelo Sporting para fornecer serviços de consultoria, também é mencionada na auditoria. De acordo com os dados, a empresa sedeada no Luxemburgo, tinha de «receber uma comissão de sucesso de 1% sobre o montante de desconto da dívida existente sobre a banca nacional que a SIGMA consiga negociar de forma bem-sucedida. A comissão devida à SIGMA nunca será inferior a 1 milhão de euros».

Os auditores consideram que o valor da comissão torna o contrato «menos atrativo».

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