Bruno Paixão coloca ponto final na ligação à arbitragem
O árbitro português Bruno Paixão, de 47 anos, que chegou a internacional em 2004, anunciou hoje o fim de uma carreira de 33 anos de ligação à arbitragem, na qual diz ter “massacrado” durante todo o percurso.
“Aguentei sobre mim próprio, no meu silêncio, as críticas, as difamações, as provocações, acima de tudo quis sempre ser o mais justo possível, falhei muitas vezes, mas nunca o fiz de forma premeditada”, escreve o árbitro, num texto de despedida publicado nas redes sociais. Bruno Paixão, árbitro da Associação de Futebol de Setúbal, lembra ainda que recebeu as insígnias da FIFA “com muito suor, sangue e lágrimas”, com treinos “no limite da dureza” para estar ao mais alto nível, mas que foi “massacrado” durante toda a carreira.
Bruno Paixão não apitava desde 2018 e estava apenas no VAR
“Fui durante toda a carreira massacrado, por um jogo em que errei muitas vezes, tinha 23 anos e arbitrava jogos da Primeira Liga Portuguesa de Futebol Profissional”, referiu Bruno Paixão, sem mencionar o jogo em questão. A finalizar, o árbitro deixou agradecimentos a todos os que nunca o abandonaram, ao setor da arbitragem e ao futebol por tudo o que lhe deu, mas também pediu desculpa por todos os erros que possa ter cometido. Bruno Paixão deixou de arbitrar no final da época de 2017/18, passando depois a videoárbitro (VAR) e, mais tarde, a observador, função que deixa agora.
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