Carvalhal quer Braga com “atitude competitiva forte” para ganhar no Dragão

O Sporting de Braga quer corrigir a “exibição cinzenta” da Liga Europa com uma “atitude competitiva forte” para poder vencer o FC Porto no ‘Dragão’, domingo, na oitava jornada da I Liga de futebol.

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Com a derrota clara por 3-0 na Grécia, quinta-feira, ante o Olympiacos, os bracarenses interromperam uma série de três vitórias consecutivas em todas as competições.

Apesar de reforçar a juventude da equipa, o técnico notou que “os erros foram cometidos por jogadores experientes”, realçando a importância da “habituação” de jogar sempre para ganhar e a diferença que isso acarreta.

“Isso parece muito simples, mas carece de tempo, é uma atitude competitiva que demora um pouco de tempo a enraizar-se”, disse o treinador dos ‘arsenalistas’.

Carlos Carvalhal equiparou a “exibição cinzenta” na prova europeia com a dos ‘dragões’ na jornada anterior da Liga Europa.

“Sofremos neste jogo o que o FC Porto sentiu [na Noruega] com o Bodo/Glimt [derrota por 3-2], pouca agressividade, os seus responsáveis e treinador disseram isso. Nós também sofremos um pouco disso, falta de agressividade e intensidade, não estivemos ao nosso nível para poder somar pontos”, afirmou.

Diante do FC Porto, num jogo “de grau de dificuldade máxima, um dos mais difíceis do campeonato porque poucas equipas vencem lá”, os minhotos vão “em busca dos três pontos”, para o que será necessário uma “atitude competitiva forte”.

Carlos Carvalhal elogiou o FC Porto, “uma equipa boa, bem trabalhada e com um treinador muito estratégico”, desvalorizando os vários golos sofridos pelos portistas nos últimos jogos.

Questionado sobre a falta que João Moutinho e Zalazar fazem à equipa, Carlos Carvalhal notou a importância dos experientes médios.

“Temos uma equipa extremamente jovem, muitos jogadores com 19, 20 e 21 anos. O Moutinho é um dos jogadores mais experientes em Portugal e o Zalazar um internacional uruguaio. Não têm estado presentes, e numa zona fulcral [do campo]”, explicou.

Carlos Carvalhal notou que, fruto dessas ausências, têm emergido outros jogadores mais jovens e “a equipa tem sabido corresponder com um ou outro deslize perfeitamente normal, tendo em conta estas condicionantes”.

Questionado pelo rendimento dos avançados e se faria mais sentido ter um mais experiente, o treinador disse estar satisfeito com Roberto Fernández e El Ouazzani, mas admitiu reformular o plantel em janeiro.

“Estão a subir escadas, o Roberto foi chamado agora à seleção sub-21 espanhola. Também ninguém conhecia o Vítor Oliveira [Vitinha] ou o Abel Ruiz e a nossa expectativa é que com eles aconteça o mesmo”, disse.

Carlos Carvalhal referiu ainda que uma eventual mudança tática, para três centrais, como já admitiu em tempos, será sempre uma exceção.

“Não é uma situação de que gostamos muito, mas é passível de ser utilizada. Jogar com três centrais de raiz será uma situação excecional, a nossa ideia é jogar a quatro”, garantiu.

Robson Bambu, Paulo Oliveira, João Moutinho e Zalazar continuam lesionados e fora do jogo de domingo, mas o treinador referiu esperar ter os três últimos para o jogo da Taça de Portugal, com o 1.º Dezembro, em 19 de outubro.

Sporting de Braga, quinto classificado da I Liga, com 14 pontos, e FC Porto, segundo, com 18, defrontam-se a partir das 20:30 de domingo, no Estádio do Dragão, no Porto, num jogo que será arbitrado por João Pinheiro, da associação de futebol de Braga.

GYS // PFO

By Impala News / Lusa

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