Caso Osasuna. Prisão para nove acusados de corrupção desportiva
Ficou provado que os membros, à época, da direção do Osasuna aliciaram os dois ex-jogadores do Betis – Amaya e Torres – com 650 mil euros.
O Tribunal de Navarra proferiu hoje a sentença do processo de corrupção desportiva através de manipulação de resultados denominado caso Osasuna, impondo penas de prisão a nove dos 11 acusados.
A sentença, passível de recurso, condena por unanimidade os ex-dirigentes do Osasuna Ángel Vizcay, Miguel Archanco, Juan Antonio Pascual, Jesús Peralta e Sancho Bandrés, os agentes imobiliários Cristina Valencia e Albert Nolla, e os ex-jogadores do Betis Antonio Amaya e Xabier Torres.
As penas impostas por crimes de apropriação indevida de fundos, falsificação de documento comercial e de contabilidade e corrupção desportiva variam de um total de oito anos e oito meses de prisão para Ángel Vizcay e nove meses para Cristina Valencia e Albert Nolla.
Para o tribunal, ficou provado que os membros, à época, da direção do Osasuna aliciaram os dois ex-jogadores do Betis – Amaya e Torres – com 650 mil euros, para incentivar a vitória frente ao Valladolid, na 37.ª jornada da temporada 2013/14, e a derrota com o Osasuna, na 38.ª e última ronda.
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