Eleven Sports: A falsa partida do tomba-gigantes
Numa tentativa de demonstração de força, a Eleven Sports entrou no mercado português adquirindo os direitos do Campeonato Espanhol e da Champions League. Mas a realidade é que parece ter sido um tiro ao lado.
Com Pedro Pinto como figura de proa, a Eleven Sports quis entrar em força no mercado português e com um objetivo claro, acabar com o monopólio da Olivedesportos e da sua Sport TV em Portugal.
Numa assentada, a empresa britânica comprou os direitos de transmissão da La Liga, que ainda tinha Cristiano Ronaldo como cabeça de cartaz, e da UEFA Champions League, tendo sido considerada uma jogada de mestre por parte dos especialistas e um rude golpe na empresa de Joaquim Oliveira.
A associação à Nowo e um início desastroso
A decisão da Eleven Sports se juntar à Nowo como a primeira operadora surgiu como uma enorme surpresa. A antiga Cabovisão tem uma percentagem diminuta – cerca de 5% – do mercado nacional e, como tal, pouco haveria para crescer e para atingir o potencial de clientes que de certo seria esperado pelos britânicos.
Até ao momento, mais nenhuma das três grandes operadoras, NOS, Altice ou Vodafone, contratualizou qualquer parceria com a empresa. Jorge Pavão e Sousa, diretor-geral da Eleven Sports Portugal, fala mesmo num acordo entre as três e a Olivedesportos. As acusações de parte a parte são recorrentes. As operadoras/Sport TV acusam a Nowo/Eleven Sports de intransigência nas negociações.
Sport TV quebra contrato
Recentemente, a Sport TV cortou o seu sinal na Nowo, num extremar de relações que demonstra o quão vai ser difícil à Eleven crescer no mercado lusitano. Será interessante mencionar que os principais acionistas da Sport TV, para além da Olivedesportos, são precisamente a Altice, NOS e Vodafone.
A Sport TV nega que o corte de sinal esteja relacionado com esta “guerra” com a Eleven Sports, acusando antes a Nowo de não pagar uma ‘elevada dívida’ à estação.
A operadora tem outra versão dos factos. Segundo a Nowo, a Sport TV apresentou condições “desleais, desadequadas e desajustadas face à realidade do mercado” para negociar a renovação.
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