Descubra o erro que fez do 10 o número mais famoso da história do futebol
O número 10 é o mais emblemático da história do futebol, mas aquilo que talvez desconheça é que foi um erro que lhe deu fama.
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Quando o tema é futebol todos dizem que 10 é número de craque. Aliás, mesmo tendo em conta a fama de números como o 7, 8, não há dúvidas de que a camisola 10 é a mais emblemática da história daquele que é considerado o desporto rei. Aquilo que muitos desconhecem é que foi um erro que deu a este número um peso que nenhum outro tem. E o protagonista desta história é Edson Arantes do Nascimento, que todos conhecem como Pelé.
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Foi no Mundial de 1958 que Pelé apareceu em campo, quando tinha apenas 17 anos, com o número 10 nas costas. O jovem craque surpreendeu tudo e todos pela forma como conduziu o Brasil à conquista daquele que foi o primeiro mundial do país. Recorda a Marca que a estreia de Pelé na seleção brasileira tinha acontecido um ano antes, num jogo frente à Argentina. E no qual o ex-jogador entrou em campo com o número 13 (número também utilizado por Eusébio).
Pinga foi o primeiro brasileiro a jogar com o número 10 num Mundial
Foi no Mundial da Suíça, realizado em 1954, que a FIFA impôs números fixos para os jogadores. No caso do Brasil foi Pinga quem envergou a camisola 10. Sendo assim o primeiro brasileiro a usar o número na maior competição mundial de futebol. Quanto anos depois, a Confederação Brasileira de Futebol esqueceu-se de enviar para a FIFA a lista de jogadores bem como os respetivos números. Paulo Machado de Carvalho, então chefe de delegação, ficou descontraído perante aquele que entendia ser um erro sem qualquer relevo. Só que o Brasil foi mesmo ameaçado de ficar fora da prova.
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A polémica escalou a tal ponto que a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) teve mesmo de intervir para encontrar uma solução que impedisse o Brasil de ser excluído do Mundial. Foi Lorenzo Vilizzio quem acabou por dar fama ao número 10. O uruguaio, treinador que se sagrou seis vezes campeão pelo Nacional de Montevideu e que fazia parte do comité organizador da prova acabou por distribuir os números de forma aleatória. Por exemplo, Gilmar, guarda-redes do Brasil jogou com o número 3. Pelé acabaria por vestir a camisola 10 e o resto é história.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock
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