Frederico Varandas descreve tentativa de agressão em Alcochete
Ouvido no DIAP enquanto Bruno de Carvalho conhecia as medidas de coação no Barreiro, Frederico Varandas falou sobre o ataque terrorista a Alcochete e o terror que foi vivido por jogadores e técnicos.
Frederico Varandas esteve presente no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa durante a manhã de ontem.
O agora presidente do Sporting foi uma das vítimas do ataque perpetuado por elementos afectos à Juventude Leonina à Academia de Alcochete a 15 de Maio e contou a sua versão dos factos.
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Momentos de terror e pânico
Em depoimentos à procuradora Cândida Vilar, o líder do clube de Alvalade conta os momentos de «pânico» que foram vividos por todos os jogadores e membros da equipa técnica presentes. Segundo Varandas, quando o então médico do clube entrou no balneário e apressou-se a socorrer Bas Dost, que tinha acabado de ser agredido na cabeça com a fivela de um cinto.
O dirigente leonino afirmou que o ponta de lança holandês do Sporting estava a sangrar da cabeça e foi o próprio que o retirou o balneário e o levou para a sala de emergência médica, tendo sido depois suturado pelo clínico Virgílio Abreu. De seguida, Frederico Varandas voltou ao balneário para tentar ajudar os restantes elementos.
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Tocha atirada a Varandas
Foi quando o médico entrou pela segunda vez no balneário que viu ser atirada um engenho pirotécnico na sua direcção, com o claro intuito de o atingir. Contudo, Varandas conseguiu desviar-se e a tocha atingiu o seu colega Mário Monteiro, à data massagista do clube de Alvalade.
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