Candidato para as próximas eleições do Sport Lisboa e Benfica, João Diogo Manteigas pede mais transparência para o clube encarnado. “Os benfiquistas têm de saber o que andou a ser feito”, reclama, afirmando que vai mostrar aos sócios a forma como o clube foi gerido nos últimos 20 anos.

Especialista em Direito Desportivo, aborda também as mais recentes acusações do Ministério Público ao Benfica. “Fala-se de fraude fiscal. Onde é que o estado foi prejudicado?” João Diogo Manteigas fala ainda do seu benfiquismo e da ligação com o pai, jornalista, que noutros tempos também lutou pela transparência. “Foi o meu pai quem descobriu o caso do famoso guarda Abel”, recorda.

João Diogo Manteigas anunciou em 13 de setembro a candidatura à presidência do Sport Lisboa e Benfica, nas eleições que acontecem em outubro do próximo ano. “A candidatura é a realização de uma ambição”, revela em mais um episódio de Final Cut.

A vontade que surgiu há largos anos e, depois de um percurso formativo e preparatório, encontrou agora a melhor altura para ser colocada à prova. Benfiquista desde que nasceu, e muito por influência do pai, João Diogo Manteigas, é especialista em Direito Desportivo e recorda os vários debates com o pai, jornalista, e as várias vezes que o acompanhou pelo mundo fora e pelos tribunais.

João Diogo Manteigas promete expor aos sócios a realidade do clube

“Foi o meu pai quem descobriu o caso do famoso guarda Abel”, recorda, lembrando as idas ao tribunal no Porto, na época em que o pai e Paulo Portas iam pelo jornal Independente defender as suas publicações.

Quanto à candidatura e às ideias, o advogado explica o que pretende para o Benfica, apontando a sua visão para o futebol e para as modalidades, assim como para a marca do clube. Afirma também que, se for eleito, vai expor aos sócios a realidade do clube e o seu passado. “Os benfiquistas têm de saber o que andou a ser feito”, exige, afirmando “quem não deve não teme”.

Quanto às mais recentes acusações de que o Benfica é alvo, o candidato à presidência encarnada explica que o clube deve abrir a fase de instrução e esclarece o que está em causa, contestando o pretendido pelo Ministério Público. “Fala-se de fraude fiscal. Onde é que o Estado foi prejudicado?” Questiona se “há jogadores visados no processo” e acredita que “isto [a acusação do Ministério Público] não tem pernas para andar” – a que Frederico Varandas, presidente do Sporting, aludiu nas últimas horas.

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