O conselho diretivo do Sporting anunciou que a realização da assembleia geral extraordinária para destituir Bruno de Carvalho, marcada para o próximo dia 23 de junho, «trava de imediato» a emissão obrigacionista, podendo assim não haver dinheiro para pagar os ordenados do jogadores em junho. Críticas acusam o presidente do Sporting de estar a fazer chantagem com os vencimentos.

«O agendamento precipitado de uma assembleia geral com o propósito de discutir a continuidade do atual conselho diretivo trava de imediato o lançamento do empréstimo obrigacionista, sem o qual o clube e a SAD deixarão de ter capacidade para fazer face a compromissos imediatos», pode ler-se no comunicado do conselho diretivo dos leões divulgado ontem, no dia em que se deu a reunião «decisiva» entre os órgãos sociais do Sporting.

Fonte oficial do Sporting confirmou ao Correio da Manhã que um dos destinos dos 15 milhões da emissão do empréstimo é para os salários de junho dos jogadores do plantel do clube de Alvalade e funcionários da SAD.

O valor restante estará destinado para soldar dívidas bancárias, efetuar pagamentos a fornecedores e eventualmente para a realização de melhorias nas estruturas da Academia do Sporting.

De acordo com a mesma publicação, se não se der a emissão, a SAD terá de vender passes de futebolistas e de outros atletas do clube para responder às suas obrigações.

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