ÚLTIMA HORA: Luís Filipe Vieira não é arguido no caso dos e-mails, diz PGR

Foi publicado que o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, era arguido do caso dos e-mails há cerca de um ano. A PGR negou.

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, não é arguido do caso dos emails, disse o Gabinete da Procuradoria Geral da República (PGR) ao jornal Expresso. O mesmo organismo judicial refere ainda que só há um arguido neste processo e que nenhum deles é citado esta segunda-feira no Correio da Manhã.

Esta publicação refere que Luís Filipe Vieira era arguido no caso dos emails há mais um ano.

[notícia atualizada]

Luís Filipe Vieira, líder do Benfica, foi considerado arguido por corrupção desportiva há cerca de um ano, no caso dos emails, revelou o Correio da Manhã, esta terça-feira, dia 8 de outubro.

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Para além do dirigente dos encarnados, Paulo Gonçalves, ex-director jurídico do Benfica, Pedro Guerra, comentador benfiquista da TVI e Adão Mendes, ex-árbitro de futebol também foram considerados arguidos neste processo. O caso, denunciado pelo FC Porto, disse esse mesmo jornal, que iria chegar agora à fase de instrução.

Uma certidão anexada ao processo mostra os aparelhos confiscados aos referidos arguidos, sendo que a Luís Filipe Vieira foram apreendidos dois Ipads e um Iphone. Já a Paulo Gonçalves foi também recolhido um Iphone e a Adão Mendes e Pedro Guerra, os respectivos telemóveis. Os conteúdos de todos estes dispositivos foram copiados pela Polícia Judiciária (PJ).

«O Porto já não manda […] Quanto às missas temos bons padres para todos. Agora, apague tudo», diz Adão Mendes a Pedro Guerra num email que Francisco J. Marques terá enviado à PJ.

As buscas realizadas pelas autoridades policiais foram realizadas entre outubro e dezembro do ano passado. Esta operação foi orquestrada por quatro magistrados do Ministério Público (MP), dois juízes de instrução e 28 operacionais da PJ. Entre os elementos desta autoridade encontravam-se «inspectores, peritos financeiros, contabilísticos e informáticos».

Ainda de acordo com a referida publicação, o presidente do Benfica era alegadamente identificado em chamadas telefónicas e emails como ‘primeiro-ministro’, os árbitros eram referidos como ‘padres’ e os eventos desportivos eram falados através da palavra código ‘missas’.

Todos os envolvidos no caso dos emails, são acusados de corrupção ativa na forma passiva e ativa, também.

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