«É com enorme tristeza que anunciamos que o nosso querido Niki Lauda morreu em paz, rodeado pela sua família, esta segunda-feira», lê-se num comunicado. O anúncio da morte do ex-piloto foi conhecido esta terça-feira, 21 de maio, por volta das 02:00.

O ex-piloto tinha sido submetido a um transplante pulmonar no verão passado. «As suas realizações únicas como desportista e como empresário são e serão sempre inesquecíveis. O seu dinamismo inesgotável, a sua integridade e a sua coragem serão um modelo e uma referência para todos nós», recordou a família.

Lauda teve um percurso notável na Fórmula 1. Em 1975, sagrou-se pela primeira vez campeão. Ganhou dois títulos para a Ferrari e um para a McLaren, competiu em 171 corridas e ganhou 25. Em agosto de 1976, o austríaco sofreu um acidente grave no circuito alemão de Nürburgring, ao perder o controlo do seu Ferrari, que se incendiou e deixou o piloto com graves queimaduras e em risco de vida. O acidente deixou marcas físicas em Lauda e o antigo piloto teve alguns problemas de saúde que levaram, anos mais tarde, a ser transplantando em ambos os rins.

Fora do circuito da fórmula 1, Niki Lauda criou a sua própria companhia aérea, Laudamotion, e era presidente não executivo da Mercedes.

Niki Lauda nasceu em Viena a 22 de Fevereiro de 1949, no seio de uma família de classe alta. Contra a vontade dos pais, Lauda dedicou-se ao automobilismo, e, em 1971, contraiu um empréstimo para chegar à Fórmula 1. Casado duas vezes, foi pai de cinco filhos, incluindo Mathias Lauda, piloto da Aston Martin no Campeonato Mundial de Resistência.

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