O que é que o Euro pode ensinar à seleção brasileira no próximo Campeonato do Mundo?

O Euro 2020, que acontece em 2021, é uma volta à normalidade depois de um período difícil para todos. Ver os adeptos nas bancadas é uma alegria, assim como ter a seleção portuguesa em jogos competitivos contra algumas das melhores seleções do mundo.

O que é que o Euro pode ensinar à seleção brasileira no próximo Campeonato do Mundo?

Com o Campeonato do Mundo já no próximo ano e uma das gerações mais talentosas da história do país, é normal ficar empolgado e acreditar que é possível finalmente chegar à grande final. Nas suas melhores campanhas Portugal ficou nas meias-finais, a mais recente delas em 2006.

Os jogos do Euro são razão para otimismo ou ainda há muito o que fazer? Portugal segue com respeito nas casas de apostas desportivas, ficando no top 5 de favoritas para a conquista da Euro. Caso ache que Portugal pode ganhar, entre em vivaposta.pt para saber quais os bónus que pode utilizar.

Cristiano Ronaldo é interminável

Com 36 anos e uma época na Juventus que não foi das melhores, era de se esperar que Cristiano Ronaldo tivesse uma queda de rendimento e jogadores mais jovens tivessem que assumir o protagonismo.

A resposta do madeirense foi fazer cinco golos em três jogos, dois contra a Hungria, um contra a Alemanha e dois contra a França. Detratores dirão que três deles foram de penalti, mas o avançado é quem os marca e não erra quando está cara a cara com o guarda-redes. Para quem acha que é fácil é só olhar para a Espanha, que errou os últimos cinco, inclusive dois no Euro.

O ideal é que outros jogadores consigam tirar a responsabilidade do camisa 7 em certos momentos. Curiosamente, cinco anos atrás, quando Ronaldo saiu lesionado da final da Euro 2016, a equipa aguentou e o improvável Eder fez o golo do título. A lição foi dada.

Bruno Fernandes, Diogo Jota e Bernardo Silva

Os três candidatos para assumir maiores responsabilidades são os dois meio-campistas e o avançado, todos eles jogadores da Premier League. Bernardo Silva é o que está melhor no momento, apesar de não ter causado tanto impacto como consegue no Manchester City.

Como companheiro de ataque de Ronaldo, Diogo Jota ainda não conseguiu ter a melhor comunicação. Já são várias as oportunidades que Jota quis arrematar e não passar para seu colega. Uma má decisão do tipo pode ser a diferença entre uma qualificação e a eliminação.

Por fim, Bruno Fernandes foi o melhor jogador do Manchester United desde que chegou à Inglaterra, mas na seleção não conseguiu repetir as atuações e foi para o banco na partida contra a França. Se ele voltará ou não só Fernando Santos sabe, mas sua visão de jogo e qualidade no passe fazem falta.

A oportunidade de disputar o Euro é fundamental para os três para criar uma ideia de jogo coletiva antes da Copa do Mundo do Catar de 2022. Afinal, os grandes rivais na Europa também serão os adversários mais fortes na Copa, junto com Brasil e Argentina.

A defesa precisa de ajustes

Rui Patrício continua sendo inquestionável, ainda mais após sua grande atuação contra a França. Ruben Dias, estrela do Manchester City, também é digno de elogios. Entretanto, Nelson Semedo não está a jogar bem e Pepe terá 39 anos, quase 40, na Copa.

A proteção à defesa também é uma dúvida, com Danilo Silva e William Carvalho como pontos em aberto no meio-campo. Com seis golos sofridos contra Alemanha e França e alguns sustos contra a Hungria, Fernando Santos precisa pensar na defesa e no meio-campo defensivo e como não ficar tão exposto.

Afinal, nem sempre Cristiano Ronaldo irá resolver. A preocupação pode estar presente, mas não precisa ser razão para um pessimismo gigante. Se Portugal ainda tem dúvidas, a Espanha tem poucas certezas, a Alemanha está em péssima fase, a Inglaterra é instável e a Itália ainda precisa se provar. Apenas a França é uma seleção mais pronta, afinal chegou à final da Euro em 2016 e foi campeã do mundo em 2018 com a seleção atual.

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