Pedro Pinho, o agressor do repórter Francisco Ferreira, da TVI, faturou 16 milhões de euros ao longo de cinco anos, em negócios feitos com o FC Porto. No período entre 2016 e 2021, foram realizadas transferências através das empresas PESARP, PP SPORTS e N1.

O valor total supera dos 13 milhões de euros, acrescido de IVA. No total, a soma cifra-se nos 16.278.572 euros. Em causa estão comissões com as contratações de Éder Militão, Ricardo Pereira, Herrera, Felipe, Fábio Silva, Pepe, Felipe Anderson, Sérgio Oliveira (renovação), Zé Luís e Uribe.

A proximidade deste empresário ao FC Porto não é recente. A ligação começou com uma empresa onde Pedro Pinho foi sócio de Alexandre Pinto da Costa, mas a mesma foi desfeita depois de o Football Leaks ter denunciado irregularidades.

Alexandre afastou-se do pai e Pedro Pinho ganhou mais espaço no seio do clube. O empresário, que agora arrisca perder a licença desportiva, cresceu também dentro da estrutura azul e branca após a saída de Antero Henrique.

Pedro Pinho transporta Fernando Gomes

Para além disso, é conhecida a sua proximidade à claque liderada por Fernando Madureira, os Super Dragões.

A influência de Pedro Pinho no FC Porto começa com a intermediação de três jogadores: Brahimi, Casemiro e Imbula. De acordo com o CM, dispõe de entrada privilegiada na tribuna presidencial nos dias de jogo e ainda no parque automóvel reservado à estrutura dos dragões.

Tem também acesso direto ao gabinete da administração da SAD e convites para o camarote presidencial nos jogos fora. Inclusive, na maioria dessas deslocações, é ele que transporta na sua viatura o administrador Fernando Gomes.

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