Polícia norte-americana impedida de deter Cristiano Ronaldo

Advogada de Kathryn Mayorga revela que promotor impediu, sem qualquer explicação, polícias de Las Vegas de deterem Cristiano Ronaldo.

Polícia norte-americana impedida de deter Cristiano Ronaldo

A queixa da alegada violação apresentada por Kathryn Mayorga levou a que as autoridades norte-americanas de Las Vegas quisessem deter Cristiano Ronaldo. As autoridades locais acreditavam ter provas mais do que suficientes para deter o jogador português, mas um alto funcionário impediu que a detenção avançasse. A história está a ser avançada pelo The Sun.

LEIA AINDA
Cinco polícias presos por suspeitas de violação

Destaca o jornal que chegou a existir um mandado de detenção assinado pelas autoridades. Sò que Steve Wolfson, promotor distrital do condado de Clark, travou as intenções dos polícias. Recusou-se também a dar andamento ao processo. “O que aconteceu é que quando aquele [mandado] foi submetido ao escritório do promotor público, o senhor Wolfson recusou-se a processá-lo”, conta Leslie Mark Stovall, advogada de Kathryn Mayorga, ao The Sun. “Ele não disse por que decidiu recusar e qualquer argumento é pura especulação. Estava dentro do prazo”, acrescenta.

“Ele [procurador] não disse que que decidiu recusar [mandado de detenção]”

“A polícia acreditava que eles tinham um caso para processar por uma acusação de agressão sexual e o promotor decidiu não o fazer”, explica a advogada. Que apresentou uma reclamção no Tribunal Distrital dos EUA em Las Vegas a 21 de Setembro de 2021. Sendo que a transcrição só agora foi tornada pública. Em Julho de 2019, após analisar os dados da investigação das autoridades, Wolfson entendeu que não existiam provas suficientes para provar as alegações contra o jogador português. O que fez com que não fosse apresentada nenhuma acusação contra Cristiano Ronaldo.

Alegada violação investigada duas vezes

Desde que a polémica foi tornada pública que Cristiano Ronaldo tem negado ferozmente qualquer acusação de violação. O jogador português chegou a assinar um acordo em que pagou 330 mil euros pelo silêncio da Mayorga. Que agora quer mais 67 milhões de euros devido a danos causados. Neste momento ainda decorre o processo civil, mesmo com a investigação policial arquivada. Os advogados do jogador português defendem que as autoridades já investigaram a alegada violação em duas ocasiões 2009 e 2018 – e que concluíram não haver nada para acusar o jogador. O The Sun refere que os representantes de Cristiano Ronaldo recusaram comentar os dados mais recentes.

Impala Instagram


RELACIONADOS