Sporting insurge-se contra «mais um ataque de vandalismo» e critica impunidade
O Sporting defendeu hoje que a justiça desportiva e comum e o Instituto Português do Desporto e Juventude “não podem continuar a ignorar as sucessivas violações da lei”, após “mais um ataque de vandalismo” sofrido pelos seus adeptos.
«Neste caso contra o património imaterial do nosso clube – os nossos adeptos, uma das nossas claques organizadas», refere em comunicado o Sporting, reportando aos atos de vandalismo cometidos à margem do jogo de andebol com o Benfica, na Luz. Em causa estão atos de vandalismo praticados em carrinhas dos seus adeptos durante o dérbi, com referências à morte de Marco Ficcini, atropelado nas imediações do Estádio da Luz, em 2017, e de um outro adepto vítima de um very light no Jamor, em 1996. «Esta repetição de atos de violência no desporto deve envergonhar quem os encobre e quem não os censura publicamente», diz ainda o Sporting, defendendo que «a lei é e tem de ser igual para todos», bem como a vontade de combater a violência no desporto.
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Sporting condena «a ofensa à memoria de inocentes»
O Sporting condenou «a ofensa à memoria de inocentes que foram mortos por serem adeptos do Sporting» e considerou inaceitável que «claques, sejam elas legais ou ilegais, se vangloriem de assassinatos, sem que nenhuma sanção seja aplicada, sem que nenhuma consequência ocorra, em plena impunidade». «É uma indignidade. E é, acima de tudo, um crime. Mais um crime a juntar a vários outros crimes que não podem passar em claro. Não há nada pior que o sentido de injustiça e de impunidade numa questão tão grave como esta», acrescenta o comunicado. O Sporting assegurou ainda que não deixará de «denunciar publicamente este caminho perigoso que precisa de ter um fim» e apelou «a todas as instituições do país que tenham a mesma coragem». «O silêncio branqueia a violência», assinalou o clube de Alvalade.
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