Sporting insurge-se contra federação de patinagem pelo silêncio sobre agressões
O presidente do Sporting insurgiu-se hoje contra o silêncio da Federação Portuguesa de Patinagem quanto aos “vergonhosos acontecimentos” na visita ao FC Porto, que culminou em “cobardes e bárbaras tentativas e agressões”.
“Para o Sporting, uma instituição centenária com milhares de associados e milhões de adeptos, que têm aportado muito às modalidades e ao hóquei em patins em particular, é absolutamente incompreensível que os acontecimentos que visualizou e que certamente o chocaram não tenham merecido da Federação presidida por V. Exa. o mais firme repúdio”, justificou o dirigente. Em carta aberta dirigida à federação presidida por Luís Sénica, e na qual recorda que “passaram 11 dias” das agressões ao diretor-geral das modalidades do Sporting e à sua mulher, também colaboradora do clube, Frederico Varandas lamenta a “incompreensível ausência de condenação pública das agressões”.
“As tomadas de posição públicas sobre os lamentáveis acontecimentos do Dragão Caixa são essenciais para a prevenção da violência e, por isso, são essenciais a todos os desportos e, em particular, à modalidade”, reforçou.
Frederico Varandas recordou que o estatuto de utilidade pública da federação “exige uma fortíssima e corajosa tomada pública de posição”.
O dirigente insistiu no “total compromisso” do Sporting para “valorizar o desporto nacional”, numa missão “sem qualquer interesse na gestão de alinhamentos e mandatos que parecem instalados na orientação do dirigismo do desporto nacional”.
“Para acabar de vez com o problema da violência no Desporto Nacional é preciso coragem! De Todos!”, concluiu.
Uma fonte dos ‘leões’ revelou ainda que também hoje Francisco Varandas enviou uma exposição sobre o assunto à Secretaria de Estado da Juventude e Desporto (SEJD), tendo ainda falado com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, sobre a violência no desporto.
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