Decifrando o daltonismo: Os desafios da perceção das cores

Atualmente, não há cura definitiva para o daltonismo. Existem porém abordagens terapêuticas que podem ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a perceção das cores.

Decifrando o daltonismo: Os desafios da perceção das cores

Ver e distinguir as cores é fundamental para a realização de diversas tarefas diárias. Conduzir, usar o telemóvel ou escrever são algumas delas. No entanto, pode ser afetada por uma condição comum: o daltonismo.

Esta é uma condição visual que afeta a perceção das cores e gera grande prejuízo na qualidade de vida dos pacientes. É genética. Ou seja, transmitida de pais para filhos através de alterações nos genes responsáveis pela identificação das cores.

Estas alterações podem afetar a produção ou a função dos cones – células especializadas na perceção das cores. Além disso, lesões oculares, como traumas ou doenças, podem danificar os cones e levar ao daltonismo adquirido. Alguns medicamentos também podem interferir na visão das cores como efeito colateral. Mas também existem condições médicas – como por exemplo a rinite pigmentosa – associadas ao daltonismo devido ao comprometimento da retina.

Como o daltonismo pode ser atenuado

Dificuldades na diferenciação de cores podem interferir na identificação de sinais de trânsito, leitura de gráficos e mapas ou escolha de roupas, o que pode levar a frustrações e desafios no ambiente de trabalho e levar ao isolamento social.

Atualmente, não há cura definitiva para o daltonismo. Existem porém abordagens terapêuticas que podem ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a perceção das cores.

Uma das principais opções é o uso de lentes de contacto ou óculos com filtros especiais que aumentam o contraste entre cores. Além disso, intervenções baseadas em tecnologia – como dispositivos eletrónicos e aplicativos – podem ser utilizadas como mais uma ferramenta para auxiliar na identificação de cores.

Fabiano Lima

Fabiano de Abreu Rodrigues, filósofo e cientista

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