Cláudio Ramos sobre o adiamento do Big Brother: “primeiro as pessoas, depois os números”

Cláudio Ramos comenta, em exclusivo, a decisão da TVI de adiar o Big Brother 2020. “Preocupo-me mais comigo enquanto cidadão do que enquanto apresentador.”

Cláudio Ramos está orgulhoso com a decisão da TVI, que adiou o Big Brother 2020 por causa da pandemia de coronavírus, que está a alastrar em Portugal. A decisão foi comunicada este domingo ao final da tarde. A estreia do reality show – que Cláudio Ramos descreve como um sonho – estava prevista para 22 de março. Para Cláudio Ramos, que se iria estrear à frente deste formato, esta é uma medida que o deixa “orgulhoso”.

“Vejo esta decisão com orgulho e sensatez. No momento que atravessamos, acho francamente que foi a melhor decisão. Não fui apanhado de surpresa porque, a partir de certa altura, falávamos de várias medidas e de vários cenários, consoante a situação fosse avançando”, começou por dizer.
“Estou certo que foi o melhor e orgulho-me muito que a TVI tenha pensado primeiro nas pessoas e só depois nos números. Somos uma equipa grande a trabalhar no formato, para lá dos concorrentes que estavam em segurança há dias e não iriam entrar na casa sem serem submetidos a todos os testes”, acrescentou.

Questionado se ficava triste com este adiamento do BB – que ainda não tem nova data de estreia – o apresentador disse: “Agora a prioridade são as pessoas com quem trabalhamos e para quem trabalhamos. Triste fico com o que se está a passar no mundo. Isto é que me entristece e preocupa. Preocupo-me mais comigo enquanto cidadão do que enquanto apresentador. Preocupo-me enquanto pai, filho, irmão, amigo… é isso que me preocupa agora”.

Cláudio Ramos afirma ainda que vai continuar a trabalhar em casa e que estará preparado para estrear o BB assim que a TVI o entender.
“Estou em casa em isolamento social há cinco dias. Tenho trabalhado a partir de casa e é assim que vou continuar porque é o melhor a fazer”, disse ainda, sublinhando a importância dos profissionais de saúde no momento dramático que o mundo atravessa: “Fisicamente longe da minha filha, dos meus, mas consciente que é o que devo fazer enquanto cidadão. É o mínimo, perante o que fazem os profissionais de saúde que estão na linha da frente, exaustos e a dar o seu melhor para sairmos disto. A nós só nos pedem para estar em casa”.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: DR, Impala e Reprodução redes sociais

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