Enquanto as reflexões públicas de Elon Musk para tornar a Tesla privada em 2018 foram vistas pela generalidade como nada mais do que fogo sem fumo, a sua determinação obstinada para adquirir (e posteriormente “melhorar” o Twitter) acabou por ser uma inesperada e desagradável notícia para para todos.

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Quando o arquivamento da SEC (a comissão reguladora do mercado norte-americano) revelou que Musk acabara de tornar-se no maior acionista do Twitter, em 4 de abril, dificilmente alguém poderia prever que viria a comprar a totalidade da empresa. Na altura, a suposição era a de que provavelmente se juntaria à administração e que tentaria fazer ouvir a sua voz com outra legitimidade. Depois de fracassada essa opção, os mercados assumiram que Musk de libertaria da sua participação no Twitter, com lucros de milhares de milhões. Em vez disso, porém, multiplicou esforços na sua declarada missão de melhorar o que ele chama de “a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”.

Como mostra o gráfico no final do artigo, a aquisição do Twitter por Elon Musk, no valor de aproximadamente 44 mil milhões de dólares (41,7 mil milhões de euros) , é uma das maiores aquisições da história. Segundo o anúncio do acordo pelo Twitter, Musk garantiu 25,5 mil milhões de dólares em empréstimos, apoiados em parte pelos seus próprios ativos e pelos ativos do Twitter, para financiar o acordo. Elon ambém fornecerá cerca de 21 mil milhões do próprio bolso, embora ainda não seja claro como planeia alavancar o valor.

Statista

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