Afinal, o que diferencia o stresse da síndrome de burnout
A Ciência explica o que distingue stresse e síndrome de burnout e a diferença está num pequeno pormenor: a esperança. Saiba como usá-la para tornar as coisas mais fáceis.
A síndrome de burnout, muitas vezes causada pelo excesso de trabalho, leva ao cansaço físico e mental que acarreta na redução da capacidade de um indivíduo. Pode ainda levar a despersonalização associada à perceção de ter cometido erros, deterioração pessoal e familiar, problemas físicos como dores de cabeça, insónia, dor osteomuscular, problemas gastrointestinais, riscos cardíacos, fadiga crónica, alterações na anatomia do cérebro acarretando comportamentos que afetam o emocional e a inteligência, depressão, comportamentos de alto risco, entre muitas outras consequências que podem resultar em diversas doenças a depender do grau de afetação e da genética de cada indivíduo.
Durante o isolamento social rígido e todas as mudanças de rotina causadas pela pandemia de covid-19, os números de casos de síndrome de burnout aumentaram. Afinal, a necessidade constante de o indivíduo apresentar-se produtivo, eficiente e eficaz desencadeou o surgimento de algumas habilidades para conviver nessa sociedade tecnológica.
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É necessário também compreender as diferenças entre o stresse e o burnout. O burnout é gradativo. Piora ao longo do tempo. O stresse, por seu lado, oscila. Contudo, se for mantido pode levar ao surgimento do burnout. A esperança, por sua vez, é um ponto chave de diferenciação entre uma e outra condição. Pessoas stressadas podem imaginar que se conseguirem manter tudo sob controlo sentir-se-ão melhor. Há esperança. Já pessoas que sofrem de burnout muitas vezes não veem esperança. [Continue a ler aqui para saber como lidar com esta síndrome.]
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