Ucranianos regressam a casa apesar de advertências para não o fazerem
Depois de a Rússia ter destruído cerca de 40% das centrais energéticas da Ucrânia, o inverno será duro. Mesmo assim, e a pesar de o governo ter pedido para que não o façam, seis milhões de refugiados ucranianos já regressaram a casa.
Mais de seis milhões de pessoas voltaram para casa, na Ucrânia, apesar da guerra, de acordo com os últimos números da Organização Internacional para as Migrações (IMO). Como pode ver-se no gráfico abaixo, tem havido um aumento constante de pessoas a fazerem a viagem desde que os registos da IMO começaram, em 17 de abril, seja do exterior ou de outras partes do país. Na última ronda de recolha de dados, 57% dos regressados eram do sexo feminino, 25% bebés ou crianças menores de 17 anos e cerca de 16% eram pessoas com 60 anos ou mais.
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As autoridades ucranianas pediram aos cidadãos que não regressem a casa neste inverno, depois de mísseis russos e ataques com drones terem destruído até 40% das centrais de energia da Ucrânia. Os apagões já atingiram várias cidades e, com temperaturas a caírem abaixo de zero, o aquecimento tornou-se grande preocupação para os próximos meses.
“Queria pedir às pessoas para que não voltassem. Precisamos de sobreviver ao inverno. A rede elétrica pode falhar”, disse Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra, em entrevista transmitida na televisão nacional ucraniana na terça-feira. “Regressar agora é arriscar a sua vida e a das crianças.”
Statista
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