Saiba como não perder mais noites de sono por causa da luz do telefone
O telefone emite o tipo de luz que ‘mata’ o sono reparador. Lincoln Nunes explica os malefícios da luz azul como evitá-lo e evitar insónias.
Quem por norma assiste a televisão ou passa os últimos momentos do dia na cama com o telemóvel, às escuras, a jogar ou nas redes sociais, acorda cansado. O problema é a luz azul, emitida por este tipo de aparelhos eletrónicos. O especialista em performance Lincoln Nunes enumera os malefícios do uso indiscriminado do telefone para o sono. “Já se perguntou por que sente tanto cansaço depois de passar horas a assistir à TV ou a jogar no smartphone antes de adormecer? A luz azul emitida por estes dispositivos pode estar a afetar a sua capacidade de dormir e, consequentemente, a sua performance diária.
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O recente artigo Sleep, Learning, and Memory – do centro de investigação de saúde de Harvard – “comprova como a exposição à luz azul no período noturno pode interferir na produção de melatonina, hormona responsável por regular o ciclo do sono vigília”. “Isto pode levar a problemas de insónia, bem como afetar a capacidade de aprendizagem e memória”, alerta Lincoln Nunes.
Além disso, a exposição à luz azul “também pode afetar a qualidade do sono, diminuindo a duração e eficiência do sono REM, que é essencial para a consolidação da memória e da aprendizagem”.
Como evitar os efeitos das luz azul e ter um sono reparador
As 4 regras para escapar à luz azul
– Use filtros de luz azul nos seus dispositivos eletrónicos;
– Diminua o uso de dispositivos eletrónicos antes de dormir;
– Use lentes de contacto ou óculos com filtros de luz azul;
– Instale aplicativos que reduzem a exposição à luz azul nos seus dispositivos eletrónicos.
“Lembre-se, um sono de qualidade é fundamental para uma boa performance diária. Tome medidas para garantir que a luz azul não afete a sua capacidade de dormir e, consequentemente, a sua performance.”
Além de afetar a performance diária, a falta de sono adequado “também pode afetar a performance desportiva. Um estudo recente revelou que jogadores de futebol que dormiam menos de oito horas por noite “tinham 50% maior probabilidade de sofrer lesões”. Isso ocorre porque o sono “é fundamental para a recuperação e reparação dos músculos, além de ajudar a manter a capacidade cognitiva e de reação”.
Sem sono reparador, a tendência é a de que sejamos “seres humanos que vivem no ‘modo piloto-automático'”
“Um exemplo disto é o jogador de basquete Kobe Bryant, que foi conhecido pelo seu regime rigoroso de sono. Ele acreditava que dormir nove horas por noite era fundamental para a sua performance desportiva e atribuía parte da sua carreira de sucesso à sua rotina de sono.” Além disso, Bryant tinha o costume de fazer uma sesta “de uma hora a meio do dia e deitava-se cedo à noite, para garantir que tivesse o sono suficiente para recuperar-se e preparar-se para o próximo jogo”.
“Por isso, é importante levar em conta a importância do sono na performance desportiva e tomar medidas para garantir que a luz azul não esteja a afetar a a sua capacidade de dormir e, consequentemente, a sua performance desportiva”, conclui Lincoln Nunes. A tendência, a longo prazo, é a de que sejamos cada vez mais “seres humanos que vivem no ‘modo piloto-automático’, por causa do mau sono”.
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