A atriz brasileira Claudia Raia deu uma entrevista ao GShow e fez uma produção fotográfica ao estilo dos anos 90 para recordar as suas próprias conquistas. Falou da tentativa de violação, da compra do seu primeiro apartamento e das personagens mais marcantes que interpretou.

Foi como Adriana Ross, (Rainha da Sucata, 1990), Maria Escandalosa (Deus nos Acuda, 1992), Engraçadinha (Engraçadinha… Seus amores e seus pecados, 1995) e Ângela Vidal (Torre de Babel, 1998) que a atriz de 52 anos se lançou no estrelato e em entrevista, é esta época que recorda.

Nos anos 90, afirma, era «uma figura solar, uma alegria saltitante, fazia mil coisas ao mesmo tempo». Conquistou o público, uma carreira e algumas vitórias pessoais, mas nem tudo correu bem.

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Sobre as sessões fotográficas em modo sensual que fez na época, diz não se arrepender. «Fiz e foi incrível. Não me arrependo de ter posado nua, também fiz essa história. Era a mulher bonita e gostosa e optei por virar uma atriz, mas ao mesmo tempo não olhei de cara feia para a mulher gostosa e bonita. Isso é um plus, me ajuda»

Foi também por esta altura que entrou na novela Roque Santeiro, onde interpretou uma prostituta.

«Em Roque Santeiro (1985), fiz uma prostituta. Um mês depois, fui chamada pelo (diretor) Roberto Talma para fazer uma novela também como prostituta. Eu não tinha contrato, estava vivendo um momento difícil de grana, mas disse não. Se dissesse sim para essa puta, eu só faria puta na vida», conta, em entrevista, ressalvando que foi uma decisão importante.

Dessa altura, recorda ainda como o dinheiro era incerto e que quase perdeu a casa acabada de comprar.

«Comprei meu primeiro apartamento na Lagoa (bairro da Zona Sul do Rio) nos anos 90 e me lembro que teve um momento em que não apareceu trabalho para mim. Quase não tive dinheiro para pagar as prestações», recorda.

A tentativa de violação

Começou a produzir os seus próprios espetáculos aos 19 anos mas aos 13 viveu um momento tenebroso.

«Sofri uma tentativa de abuso, peguei uma coruja de cristal e bati na cabeça da pessoa», recorda, dizendo que era muito mais difícil ser mulher nos anos 90 do que hoje em dia.

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