Mãe de Angélico insiste que filho guiava carro em mau estado
Filomena Vieira esteve, na passada terça-feira, no Tribunal de Matosinhos onde falou durante uma hora diante do coletivo de juízes.
A mãe de Angélico Vieira esteve, na passada terça-feira, no Tribunal de Matosinhos onde falou ao coletivo de juízes durante uma hora. Filomena Vieira insiste que o dono do stand de onde saiu o BMW 635 ao volante do qual Angélico morreu em 2011, Augusto Fernandes, falsificou o contrato de compra e venda do automóvel após o acidente.
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Segundo refere o Correio da Manhã, a defesa de Augusto Fernandes garantiu sempre que o BMW foi vendido e disse que se o carro pertencia ao stand, Filomena Vieira poderia mesmo ter de compensar o dono pela sua destruição no acidente.
«Ele sabe bem o que fez e isso pesa-lhe na consciência»
«Entregou um carro sem condições para circular, ele sabe bem o que fez e isso pesa-lhe na consciência. Nunca me pediu qualquer indemnização, mas, se pedisse, então eu tinha de pedir o meu filho de volta», afirmou a mãe do ator. O dono do stando e a ex-mulher, ambos arguidos do processo, mantiveram o silêncio.
De acordo com a mãe de Angélico Vieira, além de ter falsificado o contrato, Augusto Fernandes terá também ficado com um Audi e um Ferrari e com 24 mil euros, provenientes da venda de um Porsche. O dono do stand alega que esses veículos foram dados em troca do BMW envolvido no acidente.
«Isso está fora de questão, o meu filho não queria aquele carro. As coisas não foram assim e isso mexeu muito comigo», sustentou a mãe. Filomena Vieira contou também que algumas semanas após o trágico acidente recebeu um jipe, que teria sido encomendado pelo filho.
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