Angélico Vieira Sobrevivente do acidente recorda: “Estive em coma durante três meses”

Já se passaram 13 anos desde a trágica morte de Angélico Vieira.

Armanda Leite foi recebida por Manuel Luís Goucha no seu programa da tarde para recordar o fatídico acidente de Angélico Vieira, em junho de 2011, na A1, no sentido Porto-Lisboa. A mulher angolana, de 30 anos, era um dos amigos que se encontrava na viatura com o membro dos D’ZRT e sobreviveu à tragédia.

No entanto, sofreu um traumatismo cranioencefálico grave, que a deixou com 98% de incapacidade. Em 2019, conseguiu uma indemnização de mais de 1,3 milhões de euros. Filomena e Milton Angélico, os pais do cantor, eram responsáveis pelo processo, tal como o stand Impocar e o Fundo de Garantia Automóvel.

Em 2022, o caso foi reaberto. “Estão a ser pedidos 856 mil euros para cobrir despesas relacionadas com as maleitas da Armanda Leite. Há uma lista de atualização das suas necessidades, como, por exemplo, o facto de ter de mudar de cadeira de rodas de dois em dois anos, entre outras coisas”, revelou uma fonte à TV Mais.

“Tive muitos problemas”

Passados dois anos desde a última atualização, Armanda Leite recordou o pós-acidente. “Estive em coma durante três meses. Quando saí do coma, não me lembrava de quase nada… foi muito chocante”, confessou. “Tive muitos problemas, com o lado direito todo paralisado”, salientou.

Mas os sonhos não ficaram impedidos pelos obstáculos. “Comecei a carreira de modelo em Angola”, anunciou. Recorde-se que a angolana planeava ser manequim na altura em que o infortúnio ocorreu. “Conheci o Angélico numa festa através do Rúben Cruz, e ele queria que eu participasse num videoclipe dele”, lembra.

“Estou num bom caminho”

José Leite, o pai, foi uma das pessoas que mais apoiou Armanda Leite na recuperação. “Fiquei muito impressionado quando a vi, estava inchada e desfigurada, e os médicos não davam esperança nenhuma. Mas algo me dizia que ela ia recuperar”, apontou.

“O próprio Angélico assustou-se com o rebentamento do pneu e travou o carro”, afirmou. Apesar de estar numa cadeira de rodas (devido à paralisia do lado direito), a amiga do falecido cantor está, atualmente, a fazer fisioterapia e o futuro parece-lhe próspero. “Possivelmente estou no bom caminho”, garantiu.

Leia também: Angélico Vieira faleceu há 13 anos: “Continuas a viver…”

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala/Redes Sociais

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