Bárbara Bandeira Revela que teve “péssimas experiências” na escola: “Deixei os estudos assim que pude…”

Bárbara Bandeira revela que foi vítima de bullying e que teve “péssimas experiências” na escola

Aos 23 anos, Bárbara Bandeira é um nome incontornável na música portuguesa. Porém, ter conhecido o sucesso ainda muito nova não trouxe só coisas positivas à sua vida. A menina alternativa, que gostava de se vestir de modo excêntrico quando ia para as aulas, viveu alguns dissabores na adolescência. Quem o contou foi a própria no podcast Posto Emissor, da BLITZ. “Deixei os estudos assim que pude. Não é que isto seja um bom exemplo, mas tenho uma experiência de vida muito singular”, começou por dizer. “Eu não me identificava com nada, sentia que não pertencia a lado nenhum. Inclusivamente, como comecei muito nova, tive experiências péssimas na escola. Antes de cantar, ou de as coisas funcionarem, tive uma experiência de bullying muito complicada. Muito por conta da diferença, de eu ser um bocadinho mais extravagante. E depois vivia numa zona onde toda a gente se conhecia e eu era nova e era a filha do cantor”, acrescentou.  

Bárbara acabou por desistir dos estudos, contra a vontade dos pais, mas porque era um mal necessário para poder fazer carreira na música. “Tive essa primeira fase do bullying. Depois, entretanto, quando as coisas começaram a acontecer e a música começou a funcionar um bocadinho mais, eu já era a maior. Acabou por se tornar impossível continuar na escola como uma aluna normal. Acontecia-me estar a meio de um teste e ter miúdos a bater à porta a chamar por mim. E eu cheguei a uma fase da minha vida em que já me conseguia sustentar e estava na escola, tinha 17 anos. Os meus pais resistiram bastante à ideia de eu seguir a música a full time, mas eventualmente teve de acontecer, porque fazia sentido. Uma das lembranças que tenho… O meu pai dava-me sempre cinco euros para comer na escola e há um dia em que eu digo: não é preciso. Marcou-me. Para mim foi uma conquista.”

Filha do também cantor Rui Bandeira, Bárbara tem noção que o facto de ter um artista já conhecido na família a ajudou a lançar-se. “Não posso dizer que não sou privilegiada por ter seguido a área que o meu pai seguiu, mas é a mesma coisa de um pai médico e um filho médico. Se o meu pai não fosse cantor, eu não teria tido a coragem de tentar ser, por sentir que seria algo inalcançável. O facto de essa ser a minha normalidade fez com que não tivesse tantas inseguranças”, salienta.

Texto: Andreia valente; Fotos: Impala e D.R. 

Impala Instagram


RELACIONADOS