Bruno de Carvalho foi o mais recente convidado do Alta Definição, programa conduzido por Daniel Oliveira. Durante a conversa, o tópico dos 98 crimes de que foi acusado pelo Ministério Público, em 2018, quando ainda presidia o Sporting, veio ao de cima. Recorde-se que o nome do antigo líder dos leões foi associado ao ataque terrorista à Academia de Alcochete, que ocorreu em maio desse ano.

O conhecido DJ admitiu que não há nada que o magoa mais do que ser visto como um criminoso e garantiu que nunca infringiu a lei. Além disso, revelou estar penhorado há mais de uma década. “Eu tenho processos em tribunal tributário há 21 anos. Esses processos jurídicos fazem com que eu tenha todos os meus bens – que são bastantes, porque eu trabalhei bastante na minha vida, eu tenho empresas desde os meus 18 anos – tudo penhorado há 16 anos.”

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“Todas as minhas casas, todas as minhas lojas, todos os meus carros… Não é aquela penhora que as pessoas conhecem por dívida, é para se um dia aquilo for dívida, o que significa que eu não posso vender as minhas casas, não posso vender as minhas lojas, não posso fazer nada aos meus carros“, explicou. “Eu tenho a sorte de ter trabalhado, de ter ganho o meu dinheiro e de sobreviver do trabalho que tive, que nada tem a ver com o Sporting, e do trabalho que tenho”, acrescentou.

“Mas são 21 anos com um machado na cabeça (…) 21 anos que você não sabe o que vai acontecer à sua vida“, lamentou. “Não usei o Sporting para nada na minha vida. Eu nunca utilizei o facto de ter sido Presidente do Sporting para os resolver [os problemas tributários]”, ressaltou.

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Texto: Luís Sigorro; Fotos: Redes Sociais/Impala

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