Carlos Cruz é o convidado de Nuno Azinheira na revista NOVA GENTE desta semana. Aquele que já foi considerado o “Senhor Televisão” fez recentemente 81 anos e abre o coração para falar da família, do caso Casa Pia e ainda sobre a mulher que muitos consideram uma das mais poderosas e influentes do panorama televisivo: Cristina Ferreira.

Como é que olha para aquela que é hoje considerada a “Senhora Televisão”?
Quem é a Senhora Televisão?
Não faz ideia?
Não faço ideia.
Cristina Ferreira?
Não. É a Senhora Televisão, porque ganha muito dinheiro na televisão, certamente. Mas não lhe reconheço capacidade para ser chamada dessa forma. Porque Senhora Televisão não é ser boa apresentadora, que ela é, em determinadas circunstâncias. É preciso mais alguma coisa. E, tirando o “Festa é Festa”, temos visto qual tem sido o resultado. Ela está lá há quanto tempo? Cerca de três anos? Mas isso eu estou à vontade para dizer, porque sempre o disse. É uma pessoa que tem algum talento, para determinadas coisas, mas que se inebriou. Com o desejo que ela tinha de ter, mais do que dinheiro, poder. As coisas acabaram por não correr bem. Teve uma marca triunfante que é o “Festa é Festa”. De resto, mais o quê?
Tem sido uma empreendedora, que criou a marca Cristina.
Sim, mas a marca Cristina não é a Senhora Televisão. A marca Cristina é sapatos, vestidos, fotografias, a revista… Isso é uma empresa.
A televisão não entra nesse pacote?
Também entra, mas como apresentadora. Ela tem empatia com o público, sabe apresentar. Nomeadamente os reality shows. Mas, tirando isso, não vejo que haja mais qualquer obra dela. Aliás, quem a contratou chegou agora ao fim do contrato e percebeu isso. Que ela não atingiu qualquer objetivo dos que se propôs e daí este grande corte no ordenado. Grande corte, porque é um grande ordenado, e continua a ser.

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Notícia www.novagente.pt

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