Carloto Cotta Todos os pormenores escabrosos da alegada violação: Vítima saltou da janela…

Durante o interrogatório, Carloto Cotta negou as acusações e garantiu que existiu envolvimento sexual consentido.

Carloto Cotta, de 41 anos, vai mesmo sentar-se, em breve, no banco dos réus, no seguimento do caso da suposta violação a uma mulher. Acusado de nove crimes pelo Ministério Público, que incluem violação, sequestro, agressões, ameaças e injúrias, o ator abdicou da fase de instrução e o processo vai seguir diretamente para julgamento. De acordo com o jornal Expresso, o caso será distribuído a um coletivo de juízes, que irá agendar o início do julgamento para uma data próxima. Note-se que a fase de instrução é facultativa e serve apenas para demonstrar que os indícios recolhidos pelo Ministério Público são suficientes para levar a uma condenação.

Todos os pormenores escabrosos pelos quais, alegadamente, terá feito a vítima passar

 

O país está em choque com a acusação a Carloto Cotta, um dos atores mais irreverentes da sua geração.Tudo terá ocorrido em 2023, mas só agora, com o avanço do processo, os detalhes macabros se tornaram públicos… e são de arrepiar.

Segundo o despacho de acusação, a alegada vítima, uma mulher com pouco mais de 40 anos, terá vivido um autêntico pesadelo dentro das paredes da casa do ator. Aquilo que teria começado como um encontro consentido rapidamente se terá transfado num filme de terror da vida real. Trancada num apartamento, com a porta fechada à chave, a mulher terá sido submetida a atos de humilhação e violência.

De acordo com o MP, Carloto terá dito que estava “com uma tensão sexual” e que ela teria de o “servir de qualquer maneira”. Com recurso à força física, agarrou a vítima por um braço, imobilizou-a no sofá e masturbou-se sobre ela. Mas não parou por aí. Obrigando-a, segundo o documento, a praticar sexo oral.

Em vez de a deixar ir embora, o ator terá exigido que a mulher se mantivesse ao seu lado a ouvi-lo declamar poesia. Até ao amanhecer. Como se isso fosse, de alguma forma, uma redenção. Mas o pior ainda estava por vir. Na manhã seguinte, Carloto ter-lhe-á retirado o telemóvel, tentando aceder à sua conta bancária com o objetivo de “saldar uma dívida a traficantes de droga”. Perante a recusa, as ameaças subiram de tom — e de gravidade. Terá dito que a matava, e que o faria em “legítima defesa”.

O ator ter-lhe-á, como descreveu O Público, batido ainda com um livro na cabeça e forcado também a alegada a vítima a lavar a loiça, tudo sob uma onda de humilhação que incluiu agressões físicas e cuspidelas. 

A mulher, dominada pelo pânico, viu apenas uma saída: fugir. Ganhou coragem e saltou por uma janela do primeiro andar. Aos gritos, pediu ajuda a dois homens que estavam na rua, aos quais revelou, aflita, que tinha sido “sequestrada e violada”.  Pouco depois, o ator saiu à rua “em tronco nu” e tentou descredibilizar a vítima, afirmando que ela estava sob efeito de ácidos e que as relações tinham sido consensuais.

Apesar de o relatório da Polícia Judiciária ter inicialmente sugerido o arquivamento, por falta de provas claras de crime sexual, a procuradora do DIAP de Sintra, Marleen Cooreman, decidiu avançar com a acusação formal. 

Carloto Cotta negou as acusações e garantiu que existiu envolvimento sexual consentido

 

 

Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala e D.R.

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