Ainda nem uma semana completa fez desde a estreia da oitava temporada da ‘Casa dos Segredos’ e já dois segredos foram desvendados pela imprensa ou fãs. Liliana Gonçalves, por exemplo, supõe-se que seja a dona da confissão “Nasci com 800 gramas”. Já Afonso Leitão, a TV Mais confirmou que a sua confidência é “Fiz ballet clássico no Conservatório”. 

Agora é a vez de Marcelo Palma ter o seu sigilo anunciado… “Maquilho mortos”! Segundo apurou a publicação acima mencionada, o jovem de 25 anos é o “braço direito e esquerdo” do pai, Artur Palma, dono da funerária Velhinho, sediada na Amadora – cidade de onde a família é oriunda.

“O Marcelo chumbou no oitavo, no nono ano, e não dava para faltar à escola e não saber o que se quer. Na altura, eu e a mãe tivemos uma conversa com ele: dissemos-lhe que não nos importávamos de pagar o que fosse necessário caso ele quisesse estudar, tirar um curso profissional, por exemplo. Mas ele quis is trabalhar e veio comigo para a funerária“, revelou o empresário.

A vida em França e o regresso a Portugal

Segundo o agente funerário, o ex-residente de Paris “amou” a experiência. “Trabalhava com muito gosto, só que ali pela altura da Covid-19, a ex-namorada começou a falar-lhe de França. Aperceberam-se de que os ordenados lá eram muito superiores. Talvez por impulsividade e gostar tanto dela, o Marcelo foi atrás”, recordou.

Quando a relação amorosa chegou ao fim, fez as malas e regressou a Portugal para trabalhar novamente ao lado do pai. “Ele fez vários cursos, está sempre a ver vídeos do Brasil, Estados Unidos, Itália, para aperfeiçoar a técnica e prestarmos o melhor serviço aos clientes. Hoje em dia, além de já tratar de funerais, é ele quem faz o trabalho de cuidar dos mortos“, revelou Artur Palma.

Mas com os ossos do ofício e o amor à camisola, também vêm os sacrifícios… “A minha mãe morreu em dezembro do ano passado. Ele estava cá na altura e fez questão de trabalhar o corpo da avó. Fez à maneira dele, como sabe fazer tão bem”, contou. “A avó Mariana era o grande porto de abrigo dele. Foi uma perda muito dura, mas ele quis mesmo arranjar o corpo dela nesta ocasião”, explicou.

O trabalho de Marcelo… ao detalhe!

Artur Palma, pai do jovem da Amadora, explica em que consiste a profissão do filho: “Vamos buscar o corpo ao hospital e trazemo-lo para as nossas instalações, não deixamos ninguém tratar do corpo. Ou vem branco, amarelo, depende da causa da morte”, começou por detalhar.

“Depois fazemos o nosso trabalho, que é meter o rosto, a face, igual ou pelo menos idêntica ao que os familiares viram a última vez, antes de ter falecido. Aquilo que queremos é que sintam que partiu em paz”, assegurou. “Há uma série de coisas que temos de fazer. O Marcelo fez o curso e está sempre a aperfeiçoar-se“, acrescentou.

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Texto: Luís Sigorro; Fotos: TVI/Redes Sociais

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