Cristina Ferreira Ganha milhões em manobras fora da TV

A apresentadora tem, ao longo do seu percurso, aproveitado várias oportunidades para criar negócios paralelos ao trabalho em televisão. A polémica e a ousadia estão impressas em quase todos eles, e acabam por ajudar a engordar as contas bancárias da estrela da TVI.

Cristina Ferreira é uma verdadeira máquina de fazer dinheiro. Além da remuneração fixa anual que recebe da TVI – que deverá estar situada em torno de 1,2 milhões de euros –, a apresentadora e diretora de Ficção e Entretenimento do canal de Queluz de Baixo tem, ao longo dos anos, recolhido rendimentos de vários projetos em que se envolve. Muito embora estes tenham objetivos expressos que nada têm que ver com fazer fortuna, é inegável que a provocação, a ousadia e a polémica de muitos deles a ajudam a rechear a conta bancária. Cristina é uma criativa, como a própria faz questão de afirmar, e até já conseguiu comercializar cuecas… que nunca existiram.

Pipy, a bruma íntima que tem à venda por 29,90 euros (por 30 ml), é o seu caso mais recente de sucesso. O produto começou por gerar controvérsia, com a diretora a sentir-se na obrigação de fazer um direto no Instagram para se explicar e o defender de figuras públicas e de especialistas que duvidaram da sua eficácia, com alguns a alertarem até para possíveis problemas para a saúde feminina. Como já vem sendo habitual, Cristina conseguiu transformar essa tormenta inicial em ouro, com estes “desaguisados” a fazerem publicidade grátis ao produto. De acordo com a revista TV Guia, as vendas dispararam de tal forma que a equipa que trabalha com a apresentadora teve de avançar para o pedido de um novo loteamento.

“A provocação vai continuar e o desassossego”

Numa entrevista recente que deu ao jornalista André Carvalho Ramos para estrear um novo espaço de informação na CNN Portugal, o CNN Entrevista, a também acionista da Media Capital (detentora deste canal e da TVI) admitiu que o nome da bruma foi escolhido em jeito de “provocação”. “Claro que eu podia ter dado um nome muito mais suave, um nome que, à partida, não se percebesse logo exatamente aquilo que era. Mas eu quis fazê-lo de propósito”, disse. E prometeu mais: “Foi o primeiro. Aliás, isto é um lançamento que já foi muito mediático. Acho que estamos nesta entrevista ainda antes da continuação de todo este projeto. Aviso já que a provocação vai continuar e o desassossego [também]”.

Depois da bruma íntima, já lançou o podcast Mulher de Tomates, que conta com genérico de Carolina Deslandes, e também já avançou que nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, conhecer-se-á um terceiro projeto. Cristina Ferreira mantém, assim, o seu modus operandi preferido: manter o segredo como alma de qualquer negócio, mas ir falando publicamente sobre ele para aguçar a curiosidade dos fãs (e dos menos fãs) e para ser notícia na comunicação social. À semelhança do que aconteceu com a bruma íntima, o fecho da revista Cristina é outro exemplo de que, quando algo parece não correr bem, a apresentadora arranja forma de dar a volta para gerar “burburinho”.

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Texto: ANA FILIPE SILVEIRA; Fotos: IMPALA e D.R.

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