Crónica Francisco Guerreiro O sangue por detrás do acordo com o Mercosul
A devastação da floresta amazónica não deve ser esquecida. Portugal não deverá entrar em negociações entre a União Europeia e os países de Mercosul. A classe política deve travar o mercantilismo.
Temos, talvez pelo constante bombardeamento de notícias diárias, a tendência de esquecer eventos impactantes na nossa sociedade. Mesmo quando nesse momento tenhamos feito, e genuinamente sentido, um esforço para perceber e ajudar a superar tal situação.
Um exemplo recente aconteceu com os incêndios que devastaram a floresta amazónica em 2019. É impossível não relembrar a brutalidade do impacto das imagens e da devastação ambiental que tais fogos causaram. A isto acresce a inacção, e mesmo bloqueio, das entidades governamentais para travar não só estes incêndios, maioritariamente premeditados, como as suas causas. Esta pressão na Amazónia, para expandir a extração de recursos minerais, madeireiros, hídricos, agrícolas e pecuários, está a levar à total destruição da biodiversidade regional, destabilizando ainda mais o equilíbrio climático mundial.
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