Jorge Gabriel, em lágrimas, revela ter gravado a última conversa com o pai
O pai de Jorge Gabriel morreu há um ano, aos 96 anos, vítima de covid-19. O apresentador confessou a Júlia Pinheiro que tem uma conversa gravada com o progenitor e ainda não teve coragem de a ouvir.
Jorge Gabriel perdeu o pai, Albano, aos 96 anos, vítima de covid-19, a 19 de janeiro de 2021. Um ano depois, o apresentador da RTP1 fala com Júlia Pinheiro, no programa “Júlia”, da SIC, sobre a trágica partida do progenitor. “Foi terrível… Eu vi o meu pai pela última vez na véspera de Natal e depois só soube que o meu pai estava com covid-19, só soube que o meu pai tinha uma percentagem de oxigénio baixo e foi para o hospital… pronto. É tremando, é castigador, o que é que fiz de mal?”, conta, no vídeo promocional da entrevista que irá para o ar esta terça-feira à tarde.
“Eu, no dia 24, levei um gravador para gravar uma conversa com o meu pai, não era hábito fazer isso, gravei essa conversa”, acrescenta. E nesse momento, a emoção toma conta do rosto da estação pública. Em lágrimas, Jorge Gabriel revela que ainda não teve coragem para escutar o áudio. “Está na minha mochila e ainda não a ouvi, isso ainda não fui capaz”, confessa.
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Jorge Gabriel apresenta-se ao trabalho um dia após a morte do pai
Jorge Gabriel apresentou o programa “Praça da Alegria”, da RTP1, quarta-feira, dia 20 de janeiro de 2021, um dia após a morte do pai, Albano Fialho, que perdeu a vida aos 96 anos. O apresentador da estação pública fez questão de não faltar ao programa e foi aplaudido e elogiado por continuar a trabalhar neste momento de dor.
“Desde já, quero te dar os parabéns porque achava que tu não estavas aqui hoje. Por isso, os parabéns de estares a trabalhar e os meus sentimentos”, revelou Rebeca, a artista que cantou logo na abertura do matutino. “Obrigado, minha querida! É melhor forma de honrar o meu pai. É fazer aquilo que ele mais gostava que eu estivesse a fazer nesta altura: a trabalhar”, começou por explicar Jorge Gabriel na altura.
“Era o que ele queria de certeza absoluta. Infelizmente os serviços fúnebres com doentes covid e mortes covid são impossíveis de serem correntes como todos os outros. Portanto, vamos ter de aguardar para que possamos, aí sim, prestar uma última homenagem”, disse.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes sociais
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