José Carlos Malato e Cláudio Ramos contraditórios sobre a JMJ

Tanto José Carlos Malato como Cláudio Ramos refletiram nas redes sociais sobre as contas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Inicia-se hoje em Lisboa, 1 de agosto, a Jornada Mundial da Juventude. Apesar de haver famosos a favor, outros mostram-se reticentes. José Carlos Malato e Cláudio Ramos refletiram ambos sobre o dinheiro gasto neste evento para receber o Papa.

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O apresentador da RTP começou por criticar “os que acolhem jovens em suas casas ou nas paróquias”, sobre quem “pende a dúvida a que os abusadores clericais os condenaram”. “O que é pena, porque há pessoas decentes – a maioria”, lamenta José Carlos Malato.

“A única forma de se verem livres dessa ignomínia é apontarem os culpados, estes serem julgados e as vítimas ressarcidas. É revoltarem-se contra o branqueamento que esta jornada patrocina. Até lá serão todos, presumivelmente, não confiáveis. Lobos com pele de cordeiro”, qualifica.

“Quem entrega os filhos a esta gente é cúmplice e irresponsável”

“Quem entrega os filhos a esta gente é cúmplice e irresponsável. Deus queira que esta Jornada não dê lugar a um novo vale de lágrimas! Sei o que digo, porque a religião e os religiosos deram cabo da minha vida. E disso nunca mais vou recuperar”, reclama.

Ainda indignado com a ocasião, aponta que “os milhões gastos [nesta JMJ] não serão suficientes para resgatar uma só criança abusada”. Uma vida indelevelmente destruída. Estamos cá para ver”, aguarda.

Cláudio Ramos tem opinião oposta e esperançosa sobre a Jornada Mundial da Juventude

Cláudio Ramos não se deixou ficar e também se pronunciou sobre o assunto. “Não sei se o Papa Francisco aprovaria as contas da JMJ em Portugal. Duvido que o fizesse. Vamos acreditar que o retorno será melhor do que se espera. Vamos tentar não fazer a guerra de manchetes e palavreado, ela já está em tantos lugares. Não precisamos dela”, diz.

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“Não é esquecer a nossa realidade, nem varrer para debaixo de um tapete o Portugal que temos. É só tirar o pé do acelerador da crítica e do escárnio e viver este momento com tudo o que Ele significa. Respeitando-o e percebendo o que de facto É. Apenas isso”, aconselha.

Cláudio rematou sobre os custos do evento com um laivo de esperança. “Vamos acreditar que valerá a pena. A mim também me sufocam os números, mas quero acreditar. Vou acreditar que o retorno será maior do que o investimento e que parte desse retorno será empregue na política social. Na Educação. Na Saúde. Na Habitação.”

Texto: Maria Constança Castanheira;
Fotos: Redes Sociais

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