José Castelo Branco Aguarda pelo julgamento para voltar para casa
O Ministério Público (MP) acusou formalmente José Castelo Branco pela prática de violência doméstica contra a mulher, Betty Grafstein, no início do mês de novembro. A acusação foi tornada pública na segunda-feira, dia 25, ao ser divulgado um comunicado do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, que refere que existem suspeitas de que “desde o início do casamento, o arguido agredia física e verbalmente a vítima”, e que “Betty Grafstein tem medo que o arguido a mate”.
De acordo com esta nota, referida na acusação, “o arguido forçava a vítima a vestir roupa que escolhia, a ser maquilhada por si e a calçar sapatos que lhe provocavam dores”. Os procuradores defendem ainda: “As agressões prolongaram-se no tempo até maio de 2024”, altura em que a joalheira foi internada e acabaram por ser também tornados públicos os alegados casos de violência. O comunicado acrescenta ainda que o marchand d’art “atuou com o propósito concretizado de maltratar a vítima, de 95 anos, molestando-a no seu corpo e saúde psíquica, injuriando-a e atemorizando-a, bem sabendo que era a sua mulher e estando ciente da idade desta”. Na acusação está descrito ainda que José apertou, por várias vezes, o pescoço de Betty até ela sentir dificuldades em respirar. Para finalizar, garante também: “Desde o início do casamento (27-11-1996) que, por várias vezes, em datas não concretamente apuradas, com uma frequência diária, quando estavam nos E.U.A. e em Portugal, o arguido disse à Betty Grafstein: ‘velha’ e ‘feia’”.
Embora não queira falar sobre a acusação, José Castelo Branco revelou, em exclusivo à NOVA GENTE, estar ansioso para que este processo fique resolvido o mais rapidamente possível. “Estou à espera que se faça esse julgamento. Que fosse já amanhã, para eu poder voltar para a minha casa, porque eu não posso mais estar aqui”, disse. Mesmo tendo cidadania americana, o socialite está impedido de sair de Portugal enquanto decorre todo o processo legal. A viver em casa da amiga Marluce e sem os seus bens materiais, que estão na posse de Roger, filho da joalheira, José Castelo Branco mal pode esperar para voltar à normalidade. “Tenho saudades dos Estados Unidos. Vivo em Nova Iorque desde 1996, há 28 anos”, desabafou, ansioso pelo desfecho do processo.
Leia esta matéria na íntegra na sua NOVA GENTE desta semana. Já nas bancas.
Texto: Luís Duarte Sousa; Fotos: Impala e D.R.
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