Cabeleireiros arrasam SIC após José Figueiras cortar o cabelo em direto
José Figueiras aceitou cortar o cabelo em direto no programa “Alô Portugal”. Os cabeleireiros, que não podem ter os seus salões abertos ao público, mostraram-se revoltados com a SIC
Primeiro foi Cristina Ferreira, agora é José Figueiras. O apresentador do “Alô Portugal” aceitou cortar o cabelo, em direto no programa da SIC, por um barbeiro. Os profissionais do sector, que estão obrigados a permanecer de portas fechadas à conta do confinamento decretado pelo Governo, revoltaram-se contra o canal.
“Isto é gozar com quem quer trabalhar e não podem. Que falta de empatia pelo próximo”, diz um seguidor da página de Instagram oficial da SIC. “É uma vergonha brincarem quando há centenas de profissionais sem poder trabalhar”, afirma outro.
“Gozam ainda com quer e precisa de trabalhar”, “Inadmissível… vergonha pra vocês… Deviam ter respeito por esta classe que está a passar por muitas dificuldades…” e “Palhaçada. Uma pessoa de portas fechadas a passar dificuldades e este meninos é meninas da TV a gozarem com nós, profissionais” são outras das reações manifestadas naquela rede social.
Há cerca de uma semana, uma cabeleireira da localidade de Braga colocou uma ação judicial contra o Estado português na sequência das imagens partilhadas por Cristina Ferreira nas redes sociais, nas quais a apresentadora se mostrou a colocar extensões no cabelo por uma profissional de beleza. A mudança de visual deve-se ao novo programa que a também diretora de Entretenimento e Ficção da TVI vai apresentar, o “All Together Now”. A queixa foi apresentada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.
A cabeleireira, Vânia Oliveira, pede “igualdade” entre setores e ‘lay off’ sem restrições, como pode ver aqui.
Cristina Ferreira alvo de críticas
Cristina Ferreira também foi alvo de críticas. “Sabemos perfeitamente que [as apresentadoras] são penteadas, mas fazer gala disto? Os cabeleireiros estão no chão e ela, já no outro confinamento, gozou com os cabeleireiros… Estou revoltada”, frisou uma internauta. “Quem não entende a revolta é porque das duas uma: ou não trabalha na área ou então está em casa, no sofá, com o ordenado garantido ao fim do mês! Aqui não se trata de ser a Cristina ou qualquer outra, trata-se de desigualdade”, acrescentou outra. Veja mais aqui.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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