Tita Gameiro foi uma das testemunhas, ao lado de Carlos Soares Alves, da alteração ao testamento feita pelo cantor – que além de António Coelho e Marco António, com direito a 45% cada, quis beneficiar o bombeiro Eduardo Ferreira com os restantes 10%. Apesar de ser “muito amiga” de Marco Paulo, a “verdade” é que essa alteração a “apanhou de surpresa”, lembra.

“Não estava a contar e até lhe perguntei se o Toni e o Marquinho não iam ficar chateados. O que ele me disse é que o dinheiro era dele e ele fazia o que queria com ele”, lembra agora à NOVA GENTE.

A empresária confessa ainda que não tem falado nem com o compadre nem com o afilhado do cantor. “Sempre me dei muito bem com o Toni e com o Marquinho, mas desde que se soube que eu tinha sido uma das testemunhas da alteração do testamento, nunca mais falei com eles”, admite. “Não sei se estão chateados ou não, mas se estão não têm nenhuma razão. Como amiga do Marco, eu limitei-me a fazer-lhe uma das suas últimas vontades”, termina.

“Se calhar teria pedido para os velhinhos…”

Sobre este assunto, já tinha contado ao CM que, se Marco Paulo lhe tivesse pedido, “tinha-lhe dado outra opinião”. “Só soube da decisão do Marco quando cheguei ao notário. Estava no Algarve, deixei a minha família e vim a correr para Lisboa (…). Se calhar, teria pedido para os velhinhos ou para as crianças que sofrem (…). Eu sabia que o Marco tinha uma amizade grande pelo Eduardo e pela família, mas fiquei surpreendida. Eu era uma amiga do coração, mas conselheira não, até porque o Marco não aceitava conselhos de ninguém”.

Texto: Ana Filipe Silveira e Patrícia Correia Branco; Fotos: impala e d.r.

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