O grito de dor da mãe de Maria João Abreu que comoveu os presentes

O velório de Maria João Abreu reuniu centenas de pessoas junto à Igreja de São João de Deus, em Lisboa. Os filhos não conseguiram estar presentes, mas a dor de quem perdeu uma mulher “amada por todos” estava visível em muitos rostos e ficou registada no caixão que transportou o corpo da atriz para o crematório do cemitério do Alto de São João.

O grito de dor da mãe de Maria João Abreu que comoveu os presentes

“Adeus, mãe. Adeus, irmã”. Esta foi uma das muitas declarações escritas a caneta de tinta preta no caixão de madeira clara que, no passado sábado, transportou o corpo de Maria João Abreu da Igreja de São João de Deus para o crematório do cemitério do Alto de São João, em Lisboa. As frases deixadas por familiares, amigos, colegas e anónimos simbolizaram o legado da atriz, que morreu dois dias antes na sequência do rebentamento de, pelo menos, um aneurisma cerebral e após quase duas semanas de internamento. O sorriso contagiante, as gargalhadas expansivas, a generosidade, a bondade e, acima de tudo, o amor que imprimiu naqueles com quem se cruzou foram as palavras mais enunciadas no adeus.

O corpo de Maria João Abreu chegou àquela Igreja no silêncio da noite anterior. José Raposo, com quem a artista, de 57 anos, esteve casada durante 22 e com quem mantinha uma relação de amizade à prova de todas as intempéries, foi o primeiro a chegar. O marido, João Soares, a mãe da atriz, Maria Cândida Gonçalves, e a irmã, Alexandra Abreu, seguiram-se-lhe. Em casa foram obrigados a ficar os filhos de Maria João e Raposo: Miguel, de 35 anos, por estar infetado com covid-19, e o irmão, Ricardo, de 28, que teve de entrar em isolamento profilático. “São coisas que acontecem. Mas, dentro deles, está o melhor da mãe”, disse à NOVA GENTE Luís Aleluia, grande amigo da família.

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Notícia www.novagente.pt

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