Fernanda Serrano e Pedro Miguel Ramos viveram uma história de amor que culminou em quatro filhos. No entanto, em 2009, anunciaram a separação e, depois, o divórcio. Durante muitos anos, a relação era nula e nem se falavam.

“Todas as separações, ou quase todas, infelizmente têm momentos conturbados e momentos em que as vidas têm de se afinar ou de se ajustar”, começa por explicar no programa Júlia.

Depois, não deixou de sublinhar que a existência de terceiros contribuiu muito para este afastamento que chegou a ser total.

A posição de Fernanda Serrano 

“Muitas vezes, também durante esses momentos, existem outras pessoas que chegam e que começam a participar também, indiretamente, no modus operandi das crianças, do dia a dia e, efetivamente, houve um período que coincidiu com a separação em que muitas vezes não houve qualquer tipo de relação.”

O aniversário da filha mais nova, Caetana, foi um ponto de viragem. “O que acontece no aniversário da Caetana é um momento provocado, onde existe uma necessidade de termos de fazer alguma coisa e termos de valorizar ainda mais estas quatro crianças”, assume.

Fernanda Serrano, em entrevista exclusiva à NOVA GENTE, assumiu que a reconciliação é difícil…

“Obviamente que era uma ideia altamente cinematográfica, quase idílica, que ao fim destes quase cinco anos de separação, eu e o Pedro nos redescobríssemos e reinvestíssemos, mais do que na família, em nós. Porque os miúdos crescem e daqui a pouco vão à sua vida. Eu gostava muito que desse certo, acredita, mas eu conheço-me e é difícil esquecer questões que poderiam ter sido facilmente ultrapassáveis e não foram. Gosto dessa ideia da reconciliação, mas há muitos pesos na nossa mochila do passado”.

Texto: Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala

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