Pinto Da Costa O último sonho que cumpriu
Hino, cânticos, lágrimas e muitas palmas marcaram a despedida do maior líder do FC Porto, que morreu no passado sábado, dia 15. Como sempre sonhou, uniu os filhos na derradeira homenagem e todos se vestiram de azul, como tanto queria. Só faltou Fernando Madureira.
A notícia da morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, de 87 anos, ao final da tarde de sábado, dia 15, apanhou a maioria de surpresa, mesmo que a saúde do presidente honorário do FC Porto estivesse cada vez mais debilitada, devido ao cancro diagnosticado em setembro de 2021. Todos o julgavam eterno e as homenagens não tardaram, juntando uma multidão nas cerimónias fúnebres, predominando o azul, como o protagonista pedira.
No velório, no domingo à noite, e no funeral, na manhã seguinte, na Igreja das Antas, até ao crematório do Cemitério do Prado do Repouso, no Porto, foram muitos os que se quiseram despedir e prestar a última homenagem ao “presidente dos presidentes”.
André Villas-Boas, respeitou a sua vontade e não foi, ficando-se pelo tributo público no domingo à noite, após o regresso com a equipa portista do Algarve, no memorial montado no Dragão. Quem também não esteve presente nas cerimónias fúnebres, tal como o antigo presidente do FC Porto sempre afirmou que gostaria, foi Fernando Madureira, que se encontra em prisão preventiva, na sequência da Operação Pretoriano.
“Os meus filhos sabem o que é para não fazerem”
“Os meus filhos sabem o que é para não fazerem, sabem as pessoas que eu gostaria de lá ter, sabem as pessoas que eu não gostaria de lá ter”, revelou Pinto da Costa, em abril, no programa Alta Definição, na SIC. Joana e Alexandre Pinto da Costa foram dos primeiros a chegar à igreja, antes do velório, e mostraram-se unidos, como o pai tanto desejava, abraçando-se mesmo quando a urna foi colocada no relvado do Estádio do Dragão, rodeada de vários troféus que o clube ganhou nos 43 anos em que ele foi dirigente, para a merecida homenagem.
Foram muitas as individualidades que marcaram presença: Sérgio Conceição, o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, primeiro-ministro Luís Montenegro, Deco, entre muitas outras.
Texto: Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala & Redes sociais
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