Rita Guerra abriu o coração e partilhou com Manuel Luís Goucha pormenores sobre a depressão contra a qual lutou “há para aí 15 anos”. Na emissão desta segunda-feira, 25 de outubro, do vespertino da TVI, a cantora revelou que sabia “perfeitamente” o que lhe estava a causar esse estado depressivo quando recorreu à ajuda de profissionais e conseguiu ultrapassar o pesadelo.

“Eu estava em grande depressão. O médico disse-me: ‘A Rita sabe identificar todos os seus problemas’. Pedi ajuda. ‘O que você precisa é de um psiquiatra, porque você precisa de uma medicação adequada ao seu estado depressivo’”, recordou Rita Guerra, prosseguindo com o relato da forma como se sentia.

“Hoje peso 67 quilos e pesava 44. Não dormia, chorava constantemente, sentia-me mesmo depressiva. Já nem sei quem me disse que eu devia procurar um psicólogo. Creio que foi o meu irmão Nuno. E eu procurei um psicólogo e foi o melhor que fiz. Tive a sorte de apanhar um bom psicólogo”, disse a artista.

Rita Guerra assumiu que a depressão foi o resultado de “um acumular de coisas que começaram, precisamente, aos 16 anos, com o primeiro casamento”. “Aliás, antes de casar-me”, corrigiu. Durante esse matrimónio, a cantora diz ter sofrido violência doméstica, um pesadelo também recordado pela própria na entrevista a Goucha.

A depressão já está tratada. “Entretanto, já resolvi tudo na minha cabeça. Já não faço medicação há muitos anos”, rematou a intérprete de conhecidos temas como “Brincando com o Fogo”, “Chegar a Ti”, “Secretamente” e “Deixa-me Sonhar”.

No arranque da conversa com o anfitrião das tardes da TVI, Rita Guerra revelou que o pai morreu em maio passado, aos 96 anos, vítima de cancro. A cantora contou ainda que, no dia a seguir ao funeral do progenitor, descobriu que tem um caroço numa mama.

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

 

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