Meghan Markle junta-se a movimento anti-racismo: «A vida de George Floyd importava»

Meghan Markle discursou sobre a morte de George Floyd e alertou para a necessidade de combater o racismo o mais rápido possível.

Meghan Markle não conseguiu ficar indiferente à morte de George Floyd, o homem negro, de 46 anos, que foi morto por um polícia em Minneapolis, Estados Unidos.

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Durante uma videochamada, onde falava com os finalistas da Imaculate Heart High School, a duquesa de Sussex aproveitou para falar sobre o racismo e para mostrar que apoia o movimento anti-racismo Black Lives Matter.

«Agora, vocês fazem da reconstrução. E eu sei que às vezes as pessoas dizem ‘Quantas vezes é necessário reconstruir?’ Mas vamos reconstruir e reconstruir e reconstruir até que tudo esteja reconstruído. Vocês vão liderar com amor, compaixão, vão usar a vossa voz da forma mais forte que alguma vez conseguiram, porque a maioria de vocês tem 18 anos, ou vão fazer, e vão poder votar. Terão empatia por aqueles que não vêem o mundo através das mesmas lentes, porque tão diversos, vibrantes e de mente aberta quanto eu sei que os ensinamentos do Imaculate Heart são, sei que vocês sabem que “Black Lives Matter” [a vida dos negros importa]», começou por dizer a mulher do príncipe Harry.

Foi então que Meghan Markle decidiu falar sobre as manifestações anti-racismo que têm acontecido nos últimos tempos nos Estados Unidos e que se intensificaram com a morte de George Floyd.

«O que está a acontecer no nosso país, na nossa terra natal, é absolutamente devastador. Eu quero dizer a coisa certa e estou muito nervosa, mas percebi que a única coisa errada é não dizer nada, porque a vida de George Floyd importava, a vida de Breonna Taylor importava, a vida de Philando Castile importava e a vida de Tamir Rice importava. O mesmo aconteceu com tantas outras pessoas cujos nomes conhecemos e cujos nomes não sabemos», disse.

«Sou bi-racial e os insultos que ouvi atingiram-me»

No vídeo, pode ver-se que Meghan Markle está a usar uma camisola branca que diz “Não vou aceitar o racismo”.

«O meu nome é Meghan Markle e estou aqui porque esta é uma campanha muito importante. Para mim, atinge uma nota pessoal. Sou bi-racial e alguns dos insultos que ouvi ou as piadas ofensivas, ou os nomes, atingiram-me uma maneira realmente forte. Há uns anos ouvi alguém chamar à minha mãe a palavra com “N”. Além de ser pessoalmente afetada pelo racismo, não posso apenas ver a paisagem de como o nosso país e o mundo é agora, quero que as coisas melhorem», continuou.

«Estou realmente orgulhosa da minha herança de ambos os lados. Estou realmente orgulhosa de onde vim e para onde vou. Tenho esperança de que as pessoas tenham a mente aberta e que as coisas mudem, que percebam que um mundo misto é o que importa. Certamente isso torna-o muito mais bonito e muito mais interessante», terminou.

O vídeo em questão foi única e exclusivamente partilhado com a revista feminina afro-americana Essence. Meghan Markle gravou o momento com o telemóvel e acabou por partilhar com a mesma publicação. O objetivo era dar apenas uma palavra de apoio e incentivo aos finalistas daquela escola secundária, mas o dever cívico falou mais alto e a duquesa de Sussex sentiu necessidade de abordar o tema que está a deixar os Estados Unidos – e o mundo – «virado do avesso.»

 

Texto: Mafalda Mourão

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