Princesa Leonor – Das regras aos riscos: A viagem em alto-mar decisiva para o futuro da herdeira ao trono

A Princesa Leonor embarcou no dia 11 de janeiro numa viagem em alto-mar de cerca de 5 meses essencial para o seu futuro. Saiba tudo!

A Princesa Leonor embarcou no dia 11 de janeiro numa viagem em alto-mar de cerca de 5 meses que ditará o fim da sua formação na marinha. Só assim a princesa poderá tornar-se a chefe das Forças Armadas quando subir ao trono de Espanha.

Ao longo do percurso, Leonor e os seus companheiros de formação irão parar em vários países, como Brasil, Uruguai, Chile, Peru, Panamá, Colômbia e República Dominicana. Depois de percorrerem a América Latina, partirão para os Estados Unidos e só depois é que regressarão a Espanha. Mas, apesar de ser um membro da realeza, a jovem não vai ter regalias a bordo e, à semelhança de todos os outros, tem de cumprir uma rígida rotina: acordar cedo, tomar banho e estar pontualmente às 6h45 na sala do pequeno-almoço, para depois dar início às atividades diárias, como aulas de Astronomia, Meteorologia, Navegação, Operações Especiais de Apoio, Combate e Serviços de Manobra.

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Acesso à internet não é proibido

Ao meio-dia, os aspirantes a militares da Marinha espanhola desfrutam de uma pausa para almoçar de uma hora e meia e os estudos prosseguem da parte da tarde, até às 18h00, segundo a revista Hola. A partir das 22h30, é proibido fazer barulho e os tripulantes são obrigados a recolher. A princesa Leonor, tal como todos os seus colegas, dorme numa camarata partilhada com três ou seis pessoas, dependendo da dimensão do módulo. Durante a noite e a madrugada, os alunos revezam-se de quatro em quatro horas para ajudarem no controlo da navegação. O navio-escola Juan Sebastián Elcano está equipado com tecnologia de ponta, incluindo acesso à Internet, mas os jovens não podem estar online quando querem. Também esse serviço é controlado pela tripulação.

Uma longa estadia em alto-mar pode trazer à princesa Leonor alguns problemas de saúde e a rainha Letizia estará preocupada com a filha. Quem o diz é Daiana Martínez, uma audiologista espanhola, que refere algumas das patologias que a futura monarca poderá vir a ter. “O cérebro sente movimentos através do ouvido interno, dos olhos e dos músculos. Quando recebe sinais que não combinam, os enjoos podem surgir. Por exemplo, num barco, o ouvido interno sente movimento, mas os olhos não indicam que nos estamos a mover”, explicou à revista Muher Hoy.

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“Pode afetar-nos física e mentalmente”

Outro possível problema é o barotrauma, provocado pela despressurização súbita dos ouvidos, que pode acontecer quando os marinheiros têm de fazer exercícios que exigem mergulhos constantes. “Nesse caso, os sintomas podem ser a sensação de bloqueio, com uma leve surdez, dor de ouvidos ou, nos casos mais sérios, a rutura do tímpano”, referiu.

À mesma publicação, outra médica, Patrícia Guillem, também afirmou que estar a bordo de um navio durante seis meses “pode afetar-nos física e mentalmente”. “Nas doenças físicas, incluem-se problemas musculoesqueléticos como a atrofia dos músculos ou dores nas costas e nas articulações”, disse.

Apesar de tudo isto, e da preocupação da família, Leonor está preparada para enfrentar todas estas adversidades, garantem fontes próximas do Palácio da Zarzuela. “Desde que entrou na academia de Marín, Leonor recebeu várias instruções para se preparar para esta experiência, por isso, vai enfrentar com normalidade os problemas médicos que poderá ter a bordo do Elcano que, em todo o caso, serão normais e típicos da mesma viagem”, garantiram.

A viagem que ditará o fim da formação na Marinha da Princesa Leonor

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Redes Sociais da Casa Real, Reuters e Shutterstock

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